Os riscos de chupar bala sem papel Todo mundo sabe que camisinha é item obrigatório na hora do sexo. Mas quem aí se protege na hora do sexo oral? gplus
   

Os riscos de chupar bala sem papel

Todo mundo sabe que camisinha é item obrigatório na hora do sexo. Mas quem aí se protege na hora do sexo oral?

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Você faz muito bem dedicando horas do seu tempo na cama para melhorar seu desempenho no sexo oral e cair na graça da mulherada. Mas quantas vezes você já usou proteção para receber ou fazer oral? Quantas vezes você já se preocupou com os riscos que sua saúde corre nessa situação?

De acordo com Dr. Théo Lerne, a maioria das pessoas não se preocupa em se proteger no sexo oral porque o considera como carícia, preliminar, e sexo é apenas a penetração vaginal ou anal. Mas sexo oral é sexo, sim, afirma o médico e sexólogo. E por isso também tem seus riscos à saúde quando feito sem proteção.

A Dra. Judit Busanello, psicóloga e diretora do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP, listou as doenças que podem ser transmitidas tanto para quem faz e quanto para quem recebe sexo oral sem proteção: sífilis, HIV, herpes, gonorreia, HPV e hepatite B. Ou seja, as mesmas doenças sexualmente transmissíveis do sexo vaginal.

O perigo de contaminação existe no caso do sexo oral, pois algumas dessas doenças podem causar feridas na boca, como a sífilis e a herpes. E lesões na mucosa são também um caminho de entrada para vírus como o HIV e do HPV, que não é só uma preocupação para as mulheres e pode causar câncer de boca. 

No caso da gonorreia, fazer sexo oral numa pessoa contaminada pode causar a infecção na garganta. E receber sexo oral de quem está com gonorreia na garganta também tem seus riscos, pois a saliva é uma solução de continuidade.

E para os adeptos do beijo grego, beijos e lambidas no ânus, existem ainda o risco de contagio de hepatite A

Prevenção
Para evitar o contagio das doenças citadas, os especialistas indicam o uso da camisinha, quando quem recebe o sexo oral é o homem. Quando é a mulher quem recebe, é indicado que se use algo como barreira. Os médicos indicam filme plástico, apesar de haver controvérsia sobre a capacidade do material de impedir que alguma secreção passe, ou uma camisinha cortada. O importante é que o material cubra toda a área de contato.