Drinque de maconha Saiba quais são as bebidas que levam um toque de THC e estão revolucionando os famosos coquetéis de Los Angeles gplus
   

Drinque de maconha

Saiba quais são as bebidas que levam um toque de THC e estão revolucionando os famosos coquetéis de Los Angeles

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Enquanto o debate sobre a descriminalização da maconha rola solto em diversos países e culturas, lentamente a erva odiada por uns e venerada por outros está invadindo um setor muito peculiar: as bebidas alcóolicas. 

Prova disso foi uma “festinha” realizada no Writer’s Room, em Los Angeles, no dia 20 de abril - Dia da Maconha no calendário norte-americano. Durante a celebração, entre vodka e martinis, os 100 convidados puderam experimentar uma seleção de coquetéis inovadores, como um moonshine, um drinque com folha de shiso mergulhada em óleo de gergelim puxado em maconha e até mesmo um Gibson infundido em cânhamo. 

De acordo com o dono do renomado bar em Hollywood, Daniel K. Nelson, “quando se coloca THC (tetraidrocanabinol) em álcool, você consegue sentir os efeitos imediatamente”, garante ele. A reunião foi tão animada que até mesmo Nelson confessa: “fiquei muito louco, mas tive que pegar mais leve por causa dos convidados”. Surpreendentemente a polícia não deu as caras.

O estado da Califórnia é um dos poucos que liberam o uso medicinal da maconha. Embora o convite para a festa informasse que os cartões de pessoas que usam a erva como remédio seriam verificados na entrada, ninguém confirmou a existência desse tipo de verificação. 

Segundo a especialista em culinária à base de canabis, Elise McDonough, “os drinques com maconha são um fenômeno relativamente recente”. Ela cita outros coquetéis, como o Jamaican Me Crazy (uma espécie de piña colada com maconha) e o Bonghitters’ Mota Mojito, feito com rum infundido com a erva, além de lima e menta.

Já dá até pra imaginar o que os críticos acharam da ideia, não é mesmo? Pois o diretor do Harborside Health Center, Steve DeAngelo, também usuário de maconha medicinal, foi um deleles, alegando que tanto ele quanto a instituição encontram na erva um “produto do bem-estar e não um inebriante”.

De qualquer forma, enquanto a tendência não desembarca em terras tupiniquins, fica a pergunta: e se a moda pega?