“Clássico é clássico e vice-versa” ou “Quando o jogo está quente, minha naftalina sobe”. O ex-centroavante Jardel fez sucesso no Grêmio, Porto e Fenerbahce, entre outros clubes, mas também ficou marcado pelas célebres frases.
Ao longo de mais de 100 anos de história do futebol no Brasil, desde a chegada de Charles Miller por aqui, em 1894, até os dias de hoje, são tantas gafes de jogadores que dá pra compilar em mais de um livro. O AreaH lembrou 10 das piores frases de jogadores do futebol brasileiro.
CHAPA QUENTE – As frases ditas ainda no calor da pelada, no gramado.
1) “A esperança é a única que morre” - Amaral, meio-campo (Palmeiras, Corinthians, Vasco).
O Palmeiras brigava pela classificação para a fase final do Campeonato Brasileiro de 1995. O torneio ainda tinha o sistema de mata-mata final e o time paulista lutava para chegar à semifinal. O volante soltou a pérola depois da derrota para o Santos, por 1 a 0, que praticamente anulou as chances de classificação do Verdão para a fase final.
2) "A gente vem jogar na Paraíba e colocam um paraíba para apitar. Só pode prejudicar a gente" - Edmundo, atacante (Vasco, Palmeiras, Flamengo).
O Animal soltou o verbo depois de ter sido expulso em partida do Campeonato Brasileiro de 1997, quando foi o principal jogador da conquista do Vasco, com 29 gols anotados. Em jogo contra o América-RN, em Natal (!), Edmundo chamou o árbitro Dacildo Mourão, do Ceará (!), de “paraíba”. Depois, se desculpou com o juiz e explicou que, no Rio, os nordestinos são chamados de “paraíba”. Coisa feia, Animal! Veja aqui!
3) “Vale tudo, só não vale dar o c...” - Gil, atacante (Corinthians, Cruzeiro, Internacional).
Em meio à festa pelo título do Campeonato Mineiro de 2006, Gil é questionado por um repórter se valia tudo para celebrar a conquista. Saiu-se com essa, que você pode escutar aqui. Perceba a reação revoltada do repórter!
4) “Tô debilitado, porque a tarde toda eu tive caganeira, cagando pura água...” - Marcinho, zagueiro (Grêmio)
Na primeira fase da Copa do Brasil de 2005, ao explicar porque estava sendo substituído logo no início do jogo contra o Bahia, Marcinho foi direto e reto. Ouça aqui.
5) “Oscar, fala pros amigos da Pan... Por que é que todo jogador sempre diz a mesma coisa?”
“Olha... acho que é porque os jornalistas sempre perguntam a mesma coisa para todo jogador!”
A última canelada, na verdade, é um golaço do ex-zagueiro Oscar, que jogou por Ponte Preta, São Paulo e seleção brasileira. Sem titubear, respondeu na lata à provocação do repórter espertinho, que ficou sem ter o que falar. Mandou bem!
OPS! – As gafes nas coletivas de imprensa.
6) Amoroso, atacante (Guarani, São Paulo, Corinthians)
Ao ser apresentado como novo camisa 10 do Corinthians, em 2006, Amoroso confundiu as bolas e se referiu ao clube como “Sociedade Esportiva Corinthians”, nome que remete justamente ao rival Palmeiras. Justificou dizendo que jogou muitos anos na Itália, onde os nomes dos clubes começam com “Sociedade” ou “Associação”. Em seguida, deu outra bola fora, dizendo que “mataria um leão por jogo” para jogar pelo Timão. Tudo certo, não fosse pelo fato de o técnico da equipe na época ser Emerson Leão!
7) Gustavo Nery, lateral-esquerdo (São Paulo, Corinthians, Santos)
O lateral cometeu erro igual ao de Amoroso e também na apresentação ao Corinthians, em 2005. Nery chamou o clube de “Corinthians Futebol Clube”, outra alusão a mais um rival, dessa vez o São Paulo, por quem o jogador havia atuado antes. Em 2008, ele ainda ficou mal com a torcida do Internacional. Quando chegou ao Colorado, disse: “É uma satisfação muito grande chegar a Porto Alegre, fico muito feliz com o acerto com o Grêmio”, para depois se corrigir – “com o Inter”. D’OH!
8) Thiago Neves, meio-campo (Flamengo, Fluminense)
Depois de ser vendido ao Hamburgo (Alemanha) em 2008, Thiago Neves voltou ao Flu por empréstimo de seis meses. Na apresentação, soltou: “Acho que estou dando um passo para trás agora para depois poder dar dois passos à frente. É essa a minha intenção”. Vai entender!
9) Nilmar, atacante (Internacional, Corinthians, Villarreal)
"Estou feliz por finalmente jogar em um time grande no Brasil", disse Nilmar, ao chegar ao Timão, em 2005. Mas, peraí, você não começou no Inter, Nilmar? O Colorado é time pequeno? O engraçado é que o atacante retornou ao “timinho” em 2007. O mundo dá voltas!
10) Hernán Barcos, atacante (LDU-EQU, Palmeiras, Grêmio)
Aparentemente desengonçado e sem nenhuma pinta de jogador de futebol, o argentino Hernán Barcos conquistou rapidamente a torcida do Verdão, com gols e muita atitude. Em coletiva na Academia de Futebol, o repórter Leo Bianchi, da TV Globo, tentou fazer graça com a semelhança entre Barcos e o cantor Zé Ramalho. O atacante não quis saber de brincadeira e desancou o repórter. Veja aqui.
E você, se lembra de outra canelada dos nossos craques? Mande pra gente!