Às vésperas das Olimpíadas de Londres, vários atletas de todo o mundo encontram-se em fase final de preparação. Infelizmente, na história do esporte, há muitos casos de competidores que apelaram para o uso de substâncias químicas proibidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) com o objetivo de melhorar o rendimento ou até mesmo obter alguma vantagem no aspecto físico.
É bem verdade que alguns se doparam sem intenção, por descuido ou mesmo um erro de manipulação e/ou prescrição destas drogas. Mas a Corte Arbitral do Esporte (CAS) não alivia. No máximo, diminui a pena dependendo do argumento da defesa do atleta. O AreaH separou os cinco casos mais famosos envolvendo mulheres. Confira:
Marion Jones
A atleta norte-americana chamou a atenção de todo o mundo depois de conquistar três medalhas de ouro e duas de bronze nos Jogos de Sydney, em 2000, nas provas individuais e por revezamento nos 100, 200 e 100 metros rasos. Sete anos depois, após investigações da Justiça de seu próprio país, caso conhecido como “Balco”, Jones confessou o uso de esteróides naquela Olimpíada. Ela foi suspensa por dois anos do esporte e devolveu as medalhas. No fim das contas, acabou optando por encerrar a carreira.
Maurren Maggi
Nossa primeira medalhista de ouro olímpica em disputas individuais, por pouco, não abandonou o atletismo, após o doping positivo por uso da substância clostebol, presente num creme cicatrizante, poucos dias antes do Pan de 2003. Maureen disse em seu julgamento que o produto foi passado após uma sessão de depilação. Ela ficou impedida de competir por dois anos e não participou dos Jogos de Atenas, no ano seguinte. Maggi cogitou largar a carreira. Mas, para a sorte do Brasil, ela deu a volta por cima e chegou ao lugar mais alto do pódio, nas Olimpíadas de Pequim 2008, na prova do salto em distância.
Martina Hingis
Uma das mais jovens e prodigiosas tenistas da história, a suíça Martina Hingis caiu no antidoping pela segunda vez na carreira, em 2007. O laudo apontou a presença de cocaína na urina de Hingis, que ganhou seu primeiro título de Grand Slam aos 16 anos (ainda conquistou mais quatro, ao longo da carreira). Martina, que chegou a ocupar por um bom tempo o primeiro posto do ranking mundial da ATP, declarou-se inocente na época. Mas, pouco tempo depois, anunciou sua despedida definitiva das quadras, já que havia parado de competir de 2002 a 2006.
Daiane dos Santos
Uma das principais ginastas do Brasil, em todos os tempos, Daiane dos Santos foi pega no exame antidoping, em julho de 2009. O resultado apontou a presença da substância furosemida, que é proibida por ser usada no controle de peso. Por se tratar de um teste feito fora de competição, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) acabou dando uma pena leve à brasileira: cinco meses de gancho, a partir do dia 27 de janeiro de 2010.
Rebeca Gusmão
Grande promessa da natação feminina do Brasil, Rebeca Gusmão encheu o País de orgulho ao conquistar duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2007, no Rio de Janeiro. Na época, seu porte físico desproporcional levantou suspeitas. No mesmo ano, o exame antidoping (sempre ele) confirmou o uso de anabolizantes e ela foi suspensa. Em 2008, o CAS a baniu da natação por ser reincidente.