A seleção inglesa tem um novo código de conduta com uma série de proibições aos jogadores. Entre as normas atuais, eles não podem usar o Twitter 24 horas antes das partidas, não podem usar os celulares sem ser no horário das refeições, não podem passar nenhuma informação à imprensa sem o conhecimento do clube e nem ingerir bebidas alcoólicas sem o consentimento do treinador Roy Hodgson. Eles também estão proibidos de utilizar a rede social para falar sobre o oponente, o técnico e outros atletas, correndo o risco de passarem por um inquérito disciplinar.

Para os dirigentes da Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês), o problema central é a maneira como os boleiros divulgam besteiras pela web. A FA entende que os jogadores que representam a Inglaterra são embaixadores do seu país e um exemplo para os jovens futebolistas, não importando se são reservas ou titulares. Por isso, perderá a braçadeira quem falhar em ser um "modelo a outros jogadores".

Recentemente, o lateral Ashley Cole foi denunciado pela FA depois de publicar no Twitter que os dirigentes da entidade são “imbecis". O zagueiro do Chelsea John Terry também usou a ferramenta para divulgar frases racistas tornando-se o motivador para a criação das novas regras do código.

Terry já perdeu a braçadeira duas vezes como punição, a primeira por manter um relacionamento extraconjugal com a mulher de seu ex-companheiro Wayne Bridge, e a segunda pelo caso de racismo.