Você pode não ser aquele cara super ligado em moda, mas certamente deseja se vestir bem e estar de acordo com as tendências. . Mas sabemos que ir ao shopping pode ser uma das tarefas mais árduas que enfrentamos em vida - principalmente ao lado da mãe, namorada ou irmã -, por isso resolvemos falar com o especialista em moda masculina Ricardo Terrazo, a fera por trás do conceituado site Canal Masculino, e ele nos deu algumas dicas sobre quais lojas devemos mirar tanto no shopping quanto no conforto do lar. Confira as dicas: 

Quem quer montar um guarda roupas eclético não tem muitas opções fora das grandes redes, pois a maioria das lojas investe no arroz com feijão, temendo não conseguir alcançar o público desejado e acabar com a mercadoria encalhada. As redes da fast fashion são boas opções para quem quer comprar a peça do momento ou buscar por uma tendência recente, que ainda não pode ser lançada pelas marcas que trabalham com apenas duas coleções por ano, limitando sua capacidade de atender a demanda por novidades. Vamos a algumas redes que trabalham com lançamentos constantes:

Zara - Ainda domina o cenário quando falamos nas opções de estilo. De bermudas para surf a ternos slim fit, a rede espanhola tem uma imensa gama de opções que costuma agradar a quase todos os homens, principalmente quem gosta de roupas com estilo europeu. O ponto negativo está no caimento longilíneo de algumas peças, muito fora do padrão do público masculino brasileiro. 

Renner, Riachuelo, C&A e Luigi Bertolli - As 3 grandes redes brasileiras de moda tem sua atenção maior voltada para o público feminino, mas a seção masculina pode guardar boas surpresas se você for atencioso com detalhes como caimento, design e qualidade e não sair comprando tudo o que vê pela frente. O inverno sempre é uma época boa para caçar algum casaco ou jaqueta bacana, mas é necessário ficar de olho na composição dos tecidos, pois os naturais, como o algodão e a lã, tendem a durar mais e manter o shape. Já a parte de alfaiataria destas lojas é pouco aconselhável, com peças baratas de poliester de caimento ruim, valendo apenas se você realmente não tem verba para comprar em lojas mais caras.

Topman - trabalha com coleção paralela, ou seja, as peças que estão nas araras do Brasil são um reflexo do que há na Europa, portanto quando todo mundo está vendendo inverno, eles estão com as vitrines abarrotadas de roupas de verão. Outro problema é a qualidade da matéria prima, a Topman ama um tecido sintético, mas o vende a preços muito altos, é o único lugar onde a roupa vem com uma etiqueta que diz “Keep away from the fire” (fique longe do fogo), é sério.

American Aparrel - só serve para quem quer se vestir como se estivesse nos anos 80 e os valores não são nada convidativos. Sofreram um hype na última década por conta dos hipsters americanos, mas não souberam renovar suas coleções (vendem praticamente a mesma coisa há 10 anos) e agora enfrentam uma queda de vendas preocupante no exterior.

Marisa e Pernanbucanas - baixa qualidade e caimento ruim, só o preço pode justificar uma compra nessas lojas.

Quando entramos no mundo virtual as opções se multiplicam, principalmente pelo fato de que a maioria das lojas do exterior estarem aceitando pedidos vindos do Brasil, como se não bastasse isso ainda temos as grandes lojas virtuais brasileiras que estão cada vez mais completas e voltadas para moda.

Etsy - É uma espécie de hub que junta o trabalho de estilistas e artesãos independentes, além de outras pequenas lojas, criando um acervo interessante e surpreendente. Nela você consegue comprar uma cartola estilo steam punk, uma gravata borboleta feita de madeira, ou até uma relógio artesanal, sem falar na imensa oferta de acessórios como pulseiras, anéis e correntes. Se está a procura de roupas mais convencionais também vai encontrar, mas com o diferencial de um produto exclusivo e, muitas vezes, feito sob medida!