Comprar uma moto até que é fácil; explicar por que a motocicleta não cai quando está em movimento é que é difícil. Embora pareça uma questão superada, na verdade, até hoje a humanidade não sabem bem o porquê. Dá pra acreditar? Não! Mas é verdade.
Ao que parece, cientistas que estudam as forças giroscópicas do universo se emb***teiam na hora de explicar o motivo! Mas quem precisa de motivo pra andar de moto? De essência feminina, a beleza da moto é exata, porém traiçoeira. Dizem as más línguas que a diferença entre motos e mulheres é que as primeiras dependem de alguém em cima pra ficar em pé. Você concorda?
Veja a seguir outras seis coisas que você aprende quando começa a pegar a motoca pra valer.
1. Você vai se molhar
O presente é só mais um instante, cara. Nas primeiras viagens, você olha para o céu e avisa a(o) garupa: “Tá um p**a sol, relaxa”. Mas basta a terceira esquina para começar a cair aquela trovoada subtropical – e começar o seu inferno. E ficar ensopado não é nada: há buracos no asfalto cheios de água ou lama que vão manchar sua roupa, mesmo se você conseguir desviar deles. O problema são os carros e ônibus que passam ao seu lado. Droga!
2. Ninguém te obriga a correr
Quem ‘costura’ o trânsito faz por livre e espontânea vontade, e se fosse ponderar todos os perigos e responsabilidades, você provavelmente não estaria fazendo isso. A galera road rasher que voa baixo no famoso ‘corredor’, formado entre os carros no trânsito caótico das cidades brasileiras, está muito ocupada pra arranjar encrenca. Se você levou buzina, não quer dizer que precisa correr, mas sim abrir o caminho. Pra andar devagar, mantenha a direita, ou finja que você é um carro.
3. O trânsito da cidade é outro quando você está em duas rodas
Muito melhor, da perspectiva do motoqueiro. E você nem precisa cortar o trânsito. Mais leve e ágil que os carros, você tem uma outra experiência de mobilidade e aceleração ao ultrapassar os carros. Sem querer, e sem precisar correr, alcançar os semáforos antes de veículos pesados será algo frequente.
4. Encher o tanque nem sempre é uma tristeza
Se de carro encher o tanque dói no seu bolso, de moto você sempre acha que a gasolina aditivada nem é tão cara.
5. Chegar mais rápido tem um preço
As motos parecem mesmo mulheres. Quando finalmente você tem certeza que as tem nas mãos, aí é que vai pro chão. Esqueça quanto você vai gastar se por acaso ralar a carenagem; a realidade é (e as estatísticas mostram) que você pode cair feio, bater a cabeça, e nem saber que existiu.
6. Vale a pena ir para o trabalho de moto: sim e não
Sim, a moto economiza um tempo precioso, mas de quê adianta economizar tanto tempo pra depois botar tudo a perder? Se o seu chefe não vai literalmente te matar porque você chegou meia hora, uma hora ou duas horas (aí é f***, hein!?) atrasado, o que exatamente você está tentando fazer andando no talo? Sou adepto da pontualidade mas, nesse caso, é melhor perder o emprego do que perder a vida.
7. O reflexo pode ser decisivo
Uma freada, uma seta (ou ausência dela), uma ultrapassagem. Cara, você tem que pensar rápido. A maior parte dos acidentes acontecem por bobeiras que poderiam muito bem ser evitadas – se você pudesse se adiantar em alguns movimentos. Quando você anda de moto por muito tempo, seu reflexo fica acurado; em outras palavras, você treina seu cérebro para se acostumar a tomar várias decisões em pouco tempo. Infelizmente, nem sempre são as melhores.
Sobre Danilo Barba
Danilo Barba é músico e jornalista pós-graduado em Negócios Internacionais pelo George Brown College de Toronto. Bloga sobre Sexo Oposto no Yahoo Mulher. No Insta e Twitter: @dambarba
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Danilo Barba é músico e jornalista pós-graduado em Negócios Internacionais pelo George Brown College de Toronto. Bloga sobre Sexo Oposto no Yahoo Mulher. No Insta e Twitter: @dambarba
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