O Crossfit têm conquistado diversos “marombeiros” nas academias brasileiras desde que chegou ao Brasil. A modalidade, que mistura ginástica olímpica, atletismo e treino militar, ganhou muitos adeptos nos últimos anos, incluindo celebridades, por trabalhar diversos aspectos do condicionamento físico e promover resultados rápidos graças ao alto gasto calórico. 

Porém, em meio a tantos corpos sarados e exercícios pesados, não é de se esperar que alguns de nós fiquem receosos ao passar em frente a uma academia de Crossfit – nos fazendo adiar aquela aula experimental tão desejada. 

Mas, quem antes sentia vergonha só de pensar em entrar em uma academia do tipo está mudando de ideia: há pouco mais de dois anos, durante o verão, algumas academias de Crossfit decidem mudar “os ares” dos treinos e passam a oferecer a prática ao ar livre, em parques espalhados pelas cidades do país. “As pessoas já passam tempo de mais em ambientes fechados e não querem mais, em seus momentos de exercícios, ficarem presos entre paredes”, explica o educador físico Eduardo Barbosa, sobre a mudança de ambiente e a nova preferência de quem antes postergava a matrícula na academia.

O treino realizado em áreas externas, entretanto, não afetou a ida dos alunos aos treinos no ambiente interno, onde há equipamentos fixos e próprios para a prática. Porém, quem não curte lugares fechados, vê no Crossfit ao livre uma forma de “esfriar a cabeça”. “Em ambientes fechados você depende da procura específica do aluno, que tem que aderir a algum plano. Em áreas externas, a curiosidade se torna a nossa melhor aliada, já que os frequentadores do local se interessam pelas aulas e muitas vezes vêm perguntar como funciona”, afirma Barbosa.