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Brasil, sempre um grande time

Pentacampeão mundial, orgulhoso de carregar uma trajetória brilhante na história do futebol

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Os resultados da última Copa do Mundo mostraram uma Seleção Brasileira muito diferente daquela com a qual todos estão acostumados. O mundo parou, extasiado, para ver o Brasil perder melindrosamente para a Alemanha, na semi-final da Copa de 2014, com um surpreendente placar de 7x1. Logo o Brasil, pentacampeão mundial, orgulhoso de carregar uma trajetória brilhante na história do futebol.

As Copas do Mundo sempre fizeram parte da vida dos brasileiros de uma forma bastante emblemática. Tempos de Copa sempre foram esperados com muita ansiedade e alegria. Em época de Copa, já é sabido que as ruas serão invadidas pelo verde-amarelo e pelas barulhentas trombetas. De cada dez carros, oito vão ter uma bandeirinha do Brasil afixada ao vidro. E estes momentos sempre remetem às lembranças das Copas anteriores.

A época de ouro do Brasil no futebol é para deixar qualquer brasileiro muito orgulhoso mesmo. Através do futebol-arte, a Seleção Brasileira conseguiu ganhar torcedores em todo o mundo. A competição passou a não representar tanto diante do espetáculo maior: ver a Seleção Brasileira jogar. Era a certeza de um verdadeiro show. Em 1967, havia uma guerra civil em curso na Nigéria. Dois anos depois, o Santos desembarcou naquele país. O amor dos nigerianos pelo futebol brasileiro, especialmente por Pelé, era tão grande, que eles baixaram as armas e foram assistir ao jogo. O Brasil de Pelé, do drible de corpo – na Copa de 70, Pelé aplicou um drible no goleiro uruguaio Mazurkiewicz, sem tocar na bola. A genialidade dos dribles de Ronaldo. O futebol de Sócrates, o “Doutor da Bola” – além de ser considerado um dos maiores jogadores de futebol do mundo, Sócrates também era médico e militante pela democracia - e seus passes de calcanhar.

Considerado o jogador mais caro do mundo, Denílson, convidado pela 888poker para ser seu embaixador, tinha atuações para turco nenhum botar defeito – em uma histórica jogada, Denílson deixou os jogadores da Turquia dançando em sua frente, só conseguiram detê-lo quando cometeram uma falta. As “Folhas Secas” de Didi – o jogador desenvolveu uma técnica que consistia em tocar a bola com a parte externa do pé, o que fazia com que ela girasse sobre si mesma, mudando a direção e dando um efeito de uma folha caindo de uma árvore. Considerado um dos maiores laterais direitos do mundo, Cafu jogou 149 partidas com a camisa da Seleção Brasileira, das quais venceu 16 – o maior número de vitórias em Copas da história.

Com todas estas mudanças acerca do futebol brasileiro, fica a pergunta: ainda dá para apostar que o Brasil voltará a ter um grande time? Quanto você apostaria? Para quem ama futebol, a aposta ainda deve ser positiva. O Brasil ainda tem muita tradição e muita paixão por este esporte que é profundamente ligado à história brasileira, difundido e possível para todas as classes sociais do tão injusto e gigante país onde a diferença entre os que têm e os que não têm segue conseguindo fazer  muitos gols, e onde a igualdade sempre bate na trave.