Um estudo feito recentemente pela Agência Europeia de Produtos Químicos (ECHA) colocou as tintas de tatuagem na mira dos agentes de saúde: segundo eles, os produtos usados para “rabiscar” a pele podem ser cancerígenos por causa de suas propriedades químicas tóxicas.
Os cientistas acreditam que nanopartículas do produto podem entrar na corrente sanguínea e se acumular no baço e nos rins, prejudicando a capacidade do nosso corpo de filtrar impurezas e, consequentemente, causando um tumor.
Jorgen Serup, principal autor do estudo e professor de dermatologia do Hospital da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, encontrou produtos químicos cancerígenos em 13 das 21 tintas usadas comumente na Europa para fazer tatuagem.
Além do risco de desenvolver câncer, o professor também descobriu que as toxinas das tintas podem incluir efeitos secundários, como graves reações alérgicas e coceira por conta dos produtos químicos.
"As preocupações mais graves são sobre as alergias causadas por substâncias encontradas nas tintas e possíveis efeitos tóxicos cancerígenos, mutagênicos ou reprodutivos", comunicou a ECHA ao jornal Daily Mail.
Com base no estudo da entidade, o departamento de Saúde Pública da Inglaterra alertou a população para o uso das cores, principalmente a vermelha, considerada a mais perigosa.
Agora, os especialistas querem regulamentação dos corantes utilizados pela indústria, a fim de prevenir a população contra as toxinas encontradas nesses produtos.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária é o Órgão responsável por liberar a comercialização das tintas de tatuagem, sendo que somente as marcas Starbrite Colors, Electric Ink e Masters Ink são autorizadas no país.
Sobre Nathalia Marques
Curiosa e heavy user de internet, sempre amou tudo que envolve o universo do jornalismo. Nas horas vagas é fotógrafa, mãe de cachorro e leitora compulsiva.
[+] Artigos de Nathalia Marques
Curiosa e heavy user de internet, sempre amou tudo que envolve o universo do jornalismo. Nas horas vagas é fotógrafa, mãe de cachorro e leitora compulsiva.
[+] Artigos de Nathalia Marques