Depois de ter gerado muitas discussões com mães e esposas, o mistério de como urinar sem respingos está perto de ser resolvido. Pelo menos é o que promete a ciência.
Uma pesquisa recente conduzida por professores de Física e Matemática da Universidade de Oxford mostrou que a urina respinga "consideravelmente" menos ao bater em materiais como de gel, silicone ou borracha.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas fizeram testes gravados por uma câmera de alta velocidade que captura mais de 100 mil imagens por segundo.
Nos testes, eles analisaram como gotas de álcool (líquido cobaia) reagiam ao serem derramadas sobre materiais moles e rígidos. Após verem os vídeos e fazerem muitas contas, os cientistas concluíram que é necessário o dobro da altura para que uma gota que caia em uma superfície suave tenha o mesmo respingo que se caísse em uma superfície rígida. Como a altura é um fator com grande influência na quantidade de respingos, quanto mais alto for o homem, mais sua urina tende a respingar.
Uma pesquisa recente conduzida por professores de Física e Matemática da Universidade de Oxford mostrou que a urina respinga "consideravelmente" menos ao bater em materiais como de gel, silicone ou borracha.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas fizeram testes gravados por uma câmera de alta velocidade que captura mais de 100 mil imagens por segundo.
Nos testes, eles analisaram como gotas de álcool (líquido cobaia) reagiam ao serem derramadas sobre materiais moles e rígidos. Após verem os vídeos e fazerem muitas contas, os cientistas concluíram que é necessário o dobro da altura para que uma gota que caia em uma superfície suave tenha o mesmo respingo que se caísse em uma superfície rígida. Como a altura é um fator com grande influência na quantidade de respingos, quanto mais alto for o homem, mais sua urina tende a respingar.
Em entrevista ao site de notícias científicas Phys.org, Castréjon-Pita, um dos responsáveis pelo estudo, disse que essa descoberta pode reduzir significativamente a chance de fluidos “perigosos ou nojentos” serem respingados em pessoas ou se perderem no ar.
Encabeçado por dois físicos americanos, Tadd Truscott e Randy Hurd, um estudo feito na Universidade Brigham Young descobriu alguns truques para a urinada perfeita. Confira:
Uma tacada só
Urinar de uma vez só é a melhor maneira de evitar respingos indesejáveis. De acordo com o estudo, quando a urina cai em forma de gotículas o nível de respingo é maior.
O mais próximo possível
O estudo também mostrou que o fluxo de urina se divide após 17 centímetros de distância da uretra. Em entrevista ao jornal britânico BBC, Hurd explica que a essa distância a urina já está em forma de gotas ao atingir o mictório.
Sente-se
Sua mãe tinha razão quando, depois de limpar o banheiro, dizia para você fazer xixi sentado no vaso. Nessa posição não só não erra a mira como também evita respingos. Segundo Hurd, ao urinar em pé a distância entre a uretra e a privada é, em média, cinco vezes maior. Essa distância faz com que o jato urinário caia com muito mais força e cause uma quantidade de respingo “considerável”. Por isso, sente-se quando for urinar em casa.
Ângulo correto
Em mictórios é impossível sentar. Então o jeito é descobrir o melhor ângulo para disparar o jato – e os físicos descobriram. Segundo eles, urinar diretamente na parte vertical não é a forma mais adequada de evitar respingos. Para um mictório normal, Hurd diz que a “melhor técnica” é ficar um pouco de lado, estreitar o ângulo a 45° e mirar a parte lateral.
Sobre Guilherme de Souza Guilherme
Prefere perguntas a respostas e está num relacionamento sério com o jornalismo. Fã de música e livros, é zagueiro adepto do bom futebol, palmeirense-roxo e ex-taekwondista.
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