Pode parecer coisa de moleque que foi criado empinando pipa no ventilador, mas a verdade é que os tempos em que as suas pernas eram a única coisa que impulsionava seu skate ficaram para trás. Chegou a era dos skates motorizados.

Nos últimos anos, ficou comum ver skates com motor dividindo espaço nas calçadas e ciclovias com pedestres, corredores, ciclistas e, é claro, os skatistas das antigas. Mas os pisos mais acidentados também foram invadidos, já que o motor permite um melhor desempenho em terrenos como gramados.

Existem dois tipos de skates com motor: o elétrico, que você carrega na tomada, e o com motor à gasolina, que, obviamente, precisa ser abastecido com o combustível. 

O modelo elétrico é mais eficiente em terrenos planos (ciclovias), onde o motor e a bateria têm melhor desempenho. Ele faz entre 35 e 45km/h e a bateria dura entre 90 e 120 minutos. E ele é acionado por controle remoto sem fio - apertar dois botões e pronto.

O tempo de recarga da bateria é de seis a oito horas. E bom ficar atento ao peso, pois a carga máxima no modelo mais resistente é de 100 kg. Todo motor pede manutenção, mas no motor elétrico, mais simples, ela é menos frequente e trabalhosa.

Já o modelo à gasolina é para os terrenos mais acidentados e irregulares e para as subidas íngremes. Faz 35 km com 1 litro de gasolina, que é a capacidade do tanque. O motor tem 50 cc de potência e a velocidade máxima que alcançada é de 35km/h. Você controla a aceleração e o freio através de um controle de mão, que é ligado ao skate por um cabo. As molas nos eixos aumentam a dirigibilidade.