Estamos acostumados a pensar em estátuas como coisas estáticas e antigas, mas a verdade é que elas incitam muito movimento e podem dar uma boa ideia sobre o futuro. Além das milhões de pessoas que se deslocam pra visitar obras consagradas pelo mundo inteiro, as estátuas remetem a tempos longínquos, quando as pessoas viviam e pensavam de maneiras bem diferentes de hoje em dia.  Se de uma forma ou de outra chegamos até aqui, é também porque há 30 mil anos a humanidade produz esculturas em diversas culturas para contar a nossa evolução desde a pré-história. Descubra a seguir quais são as 10 estátuas mais provocadoras do planeta:

O monumento feito em homenagem ao poeta mais famoso da Romênia depende do horizonte pra existir e é marca registrada da cidade de Onesti, no condado de Bacau. 

Exposta na porta da Universidade La Trobe, em Bundoora, a obra de Charles Robb consagra o homem que ajudou a fundar a Universidade de Melbourne de uma forma bastante peculiar. Segundo o autor, ela está de cabeça para baixo para lembrar a noção de que “as universidades deveriam virar as ideias das pessoas de cabeça para baixo.”

Parte do folclore da pequena cidade de Klaipeda, na Lituânia, o “fantasma preto” de 2,4 m está localizado perto das ruínas do castelo Memel, e remonta uma antiga lenda local. Jurkus e Plotnikovas criaram a estátua em cima da lenda dos guardas do castelo; eles teriam sido abordados por um fantasma que emergiu das águas em 1595 para avisar que a cidade corria o risco de ficar sem suprimentos.

Desde o momento em que nascemos, o mundo tende a ter um receptáculo pré-fabricado para que caibamos dentro: números de registro, sexo, raça, profissão e Q.I. E se somos mais definidos pelo receptáculo do que somos por dentro, será que nos reconheceríamos se pudéssemos nos expandir para além dos nossos corpos? Seríamos capazes de sobreviver se fossemos separados do nosso receptáculo? Essa é a questão lançada pela escultura em bronze de Paige Bradley, em Nova York.

Considerada a maior estátua do mundo em 1967 (85 metros), hoje ela é pelo menos a maior que não tem a ver com religião. “O Chamado da Pátria” está instalada em Volgograd, na Rússia, a antiga cidade de Stalingrado. Há 200 passos entre a colina e o monumento, simbolizando os 200 dias da Batalha de Stalingrado.

Esta obra pode fazer você ficar apavorado logo de cara – “alguém ajude aquele cara ali!” Mas não há motivo pra pânico, porque a estátua está chumbada bem firme num cano sobre as ruas de Praga, na República Tcheca.

Você pode observar os hipopótamos brincando submersos no concreto em Taipei, Taiwan. A ideia partiu do diretor do zoológico da cidade, Chen Pao-chung.

Pierre Vivant criou esta escultura para imitar uma árvore e refletir a energia do desenvolvimento da área de Canary Wharf, em Londres.  Pelo visto a obra foi bem animada!

Criada pelo escultor e ambientalista Rob Mulholland, estas misteriosas esculturas espelhadas são de tirar o fôlego. “Quero celebrar o indivíduo, explorar a ressonância que temos com o ambiente natural e transmitir como somos afetados por forças elementares da vida e da criação”,  explica o escultor.

Este dedão gigante traz uma energia revigorante para as ruas de Paris.  A escultura icônica de 12 metros e 18 toneladas produzida por Baldaccini, que tirou um molde do seu próprio dedão no business park de La Défense.