Localizada a 350 quilômetros da capital paulista, entre os municípios de Apiaí e Iporanga, o Parque Estadual e Turístico do Alto Ribeira (Petar) abriga boa parte da Mata Atlântica preservada e mais de 400 cavernas repletas de impressionantes espeleotemas (formações rochosas como cortinas, estalactites e estalagmites).

Mas, não só de cavernas Petar se constitui. Quem for para lá, também irá ficar deslumbrado com as lindas cachoeiras. Em algumas, com mais de 70 metros de altura, é possível praticar cascading e rapel. Outras, “escondidas” no interior das cavernas, como a Cachoeira da Caverna do Ouro Grosso, podem ser o lugar ideal para um banho paradisíaco. 

Situado na Serra da Mantiqueira, próximo à Rezende, o Parque de Itatiaia possui picos que atingem mais de 2.500 metros de altitude – não à toa ele é um dos destinos mais tradicionais entre os montanhistas. O ponto mais elevado é o Pico das Agulhas Negras, com 2.791 metros acima do nível do mar.

A trilha que leva ao ponto mais alto do Pico das Agulhas Negras é um prato cheio para aventureiros. Com cerca de 1,3 quilômetros, o trajeto leva aproximadamente três horas para ser concluído. O percurso, que atravessa lugares dignos de belas fotos, gradualmente se torna mais difícil e, em alguns trechos, o uso de equipamentos de escalada é necessário.

Apesar do Parque do Itatiaia ficar aberto ao público todos os dias, a melhor estação para visitar a parte alta (onde fica grande parte das montanhas) é durante o inverno, por conta da menor incidência de chuvas. Já no verão, quem for visitar o Parque pode desfrutar a parte baixa, onde fica o famoso Lago Azul. Para chegar até lá é preciso percorrer uma trilha bem acessível. Entrar nas águas límpidas do Lago Azul é mais que uma obrigação para os visitantes.

A beleza dessa cidade do Mato Grosso do Sul faz jus ao nome. Considerado o melhor destino de turismo responsável do mundo, Bonito oferece um longo cardápio de atividades para os amantes da natureza e da aventura. Trilhas, arvorismo, rapel, mergulhos e passeios de duck (um tipo de caiaque) são só algumas delas.

O Abismo Anhumas é um lugar que quem for a Bonito não pode deixar de visitar. A porta de entrada é um buraco de 72 metros. A descida, que dura aproximadamente cinco minutos, só é possível por meio de rapel. Ao chegar ao fundo do abismo, o visitante firma-se sobre um deck que flutua sobre um grande lago de 80 metros de profundidade. Como a luz que ilumina o Abismo Anhumas vem das fendas rochosas, dependendo da posição do sol, a cor das águas desse lago pode variar entre azul anil e verde esmeralda. Nas rochas, formações de estalactites e estalagmites colaboram ainda mais com a paisagem encantadora. Lá embaixo, é possível praticar mergulho com snorkel.

Visitar o Parque Rio Formoso é outro passeio recomendadíssimo para os mais aventureiros. Além proporcionar uma forte relação com a flora e fauna locais, esse lugar oferece passeios mountain bike, boia cross, mergulho e até mesmo cavalgada.

Esqueça a ideia de se hospedar em hotéis. O máximo que existe por lá são poucas pousadas em alguns vilarejos. Localizada em Tocantins, próximo à fronteira com o Piauí, Bahia e Maranhão, o Parque Estadual do Jalapão é de difícil acesso, e até por isso é uma das regiões mais conservadas do Brasil. Chegar até lá só é possível com veículos 4x4.

Com vegetação típica do Cerrado, o Parque do Jalapão apresenta grande variedade de cenários, que podem ir de dunas e formações rochosas a cachoeiras, veredas e fervedouros. 

Um dos atrativos mais conhecidos do Parque do Jalapão é a Trilha da Serra do Espírito Santo – que não é para fracos. Com aproximadamente 8 quilômetros de distância total (ida e volta), o percurso é embelezado pelas paisagens rochosas. Logo na primeira etapa da trilha, o viajante tem que subir, sobre pedras, um quilômetro de morro. Depois, ainda é preciso atravessar três quilômetros de uma área plana até chegar ao Mirante. Após a chegada, a vista do planalto é mais que uma recompensa.

A Chapada Diamantina é uma prova que Bahia é muito mais que axé e Pelourinho. Rios, cachoeiras, cânions, grutas e muito trekking está à espera dos viajantes que resolverem se aventurar por lá.

Ao longo dos 1.500 quilômetros quadrados, o Parque abriga várias cidadezinhas tranquilas. Entre elas, está o distrito de Palmeiras, que abriga a Cachoeira da Fumaça, que tem 340 metros e é considerada a segunda maior cachoeira do Brasil. Para visitá-la, existem duas formas. A mais rápida sai do Vale do Capão e leva até a parte de cima da cachoeira, a mais demorada (e mais eletrizante) é feita por trekking e leva até três dias para chegar à parte de baixo da cachoeira.

Entretanto, se você acha pouco caminhar por três dias, então é a recomendação é fazer a trilha do Vale do Pati, que demora até cinco dias para ser percorrida e, para muitos, é a mais bonita do país. Ao longo do caminho, que parte do Vale do Capão e leva a Andaraí, é de se admirar a paisagem repleta de belezas naturais, que entre elas se destacam as Gerais do Rio Preto e dos Vieira, morros (Branco e Castelo), rios e cachoeiras.