Os homens definitivamente invadiram a cozinha, monopolizaram as panelas, e resolveram colocar uma pimentinha a mais no prato do dia. Nada mais em alta que “o cara que cozinha”. Além de moderno, sofisticado e descolado, fazer pratos elaborados passou a ser visto como coisa de macho.
Desde que descobriram a cozinha e seus artifícios, os espertões passaram a usá-la como meio de prazer, para se divertir, impressionar os amigos e seduzir as mulheres. Pode reparar: o cara mais admirado, o popular e visto como bem-resolvido, adooora cozinhar.
E os números impressionam: segundo pesquisa britânica da Future Foundation, nos últimos 50 anos, o tempo que os homens passam cozinhando e lavando louça aumentou mais de cinco vezes. Passaram de meros cinco minutos para 27 minutos diários.
O estudo também revela que 48% dos entrevistados afirma que homem que sabe cozinhar se torna mais atraente. E muitos já vão para o fogão com segundas intenções: 23% dos homens, na faixa dos 18 aos 34 anos admitem que preparam um prato para tentar seduzir uma garota.
Essa tendência masculina se fortaleceu a cerca de sete anos com o crescente número dos solteiros que moram sozinhos e tiveram de aprender a se virar, além de se relacionarem com mulheres que trabalham fora.
Mas, se você nem imagina como preparar algo especial para uma garota, fique frio. Grande parte dos novos cozinheiros não tinha a mínima noção do início, e depois de alguns erros, se saíram bem. “Eu era um verdadeiro caos cozinhando até que um dia, depois de muito treino (sozinho), preparei um risoto improvisado e minha namorada foi só elogios”, conta o publicitário Bruno Perrella.
Muitos acabam se animando e se aprimoram: assistem programas de culinária, comprar livros de gastronomia, leem e trocam informações via web.
Mas ainda há a uma parcela inspirada em grandes chefs famosos e bonitões, como Alex Atalla, Olivier Anquier e Jamie Oliver, que se identifica tanto que se aprofunda cada vez mais no assunto, e acabam se profissionalizando.
E vai dizer que o certificado de uma escola conceituada não valoriza o passe? A Cordon Bleu, a mais tradicional escola de culinária do planeta, é a principal opção dos interessados em seguir carreira.
Renomados chefs brasileiros se formaram na tradicional escola, como Benny Novak, do Ici Bistrô, e o próprio Alex, do D.O.M., que chegou inclusive a ministrar aulas na escola parisiense.
Para poder ingressar na escola é preciso ter mais de 18 anos e muitos euros no bolso. O curso principal tem uma carga horária de 18 horas por semana, com duração de nove meses e custa 25 mil euros. A próxima turma tem início no próximo mês de agosto.
Vale lembrar que no início de 2013, o Brasil também contará com uma filial da tradicional escola, que ficará no Rio de Janeiro, mais especificamente em Botafogo, na Zona Sul da cidade. Talvez valha a pena esperar!
Mais informações: www.cordonbleu.edu