Entrevistamos Ana Paula Junqueira, a política jet setter brasileira Entre viagens e festas, a vontade de fazer a diferença na máquina pública gplus
   

Entrevistamos Ana Paula Junqueira, a política jet setter brasileira

Entre viagens e festas, a vontade de fazer a diferença na máquina pública

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Como se não bastasse ela ser rica, elegante e amiga de Naomi Campbell e outras celebridades internacionais como Johnny Depp, a jet setter Ana Paula Junqueira quer marcar presença na Câmara dos Deputados e não é de hoje. Ana, que já comprou um lote de 16 mil hectares para proteger a floresta amazônica e atualmente namora o jurado do programa de calouros britânico "The X Factor", o irônico Simon Cowell, é veterana de urna: participou em 1994 e 2006, sem muita expressão. Mas não desistiu. Tocou projetos pessoais e sociais e agora pretende brigar por uma cadeira no planário. De ecoprotetora a socialite política, conheça um pouco dos ideais da pré-candidata a deputada.

- Quais são os principais projetos em que você está engajada atualmente?
 Atualmente sou presidente da LIBRA - Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil, Vice Presidente da OBME - Organização Brasileira de Mulheres Empreendedoras do Brasil. Venho trabalhando muito no conceito de oferecer ferramentas para os cidadãos que queiram abrir seu próprio negócio, tenho tido diversas reuniões com o Luis Augusto do Banco de Microcrédito da Cidade de São Paulo sobre como colocar a mão na massa, tornar esses cidadãos empreendedores.
Precisamos entender que as pessoas não querem mais serem empregados, querem ser donos de seus próprios negócios.
Sem falar na luta incessante sobre causas ambientais, tenho estudado muito sobre os aterros e a situação do lixo da cidade de São Paulo. Isso é uma questão pela qual devemos nos preocupar.
 
- O que espera alcançar dentro da máquina política brasileira?
Eu almejo poder lutar por tudo que venho batalhando há muito tempo, não consigo ver essa desigualdade como uma falha no sistema, vejo como um bom motivo para trabalhar. Oferecendo Educação, capacitação e orientação conseguiremos inserir essas pessoas no mercado de trabalho. Atualmente existe 88% de vagas para pessoas capacitadas e mais que o dobro de pessoas desempregadas. Quero trabalhar isso, usar do meu convivio e trazer oportunidades e mostrar que podemos mudar a realidade de muitas pessoas com um trabalho sério.


- A aparição em revistas interfere na imagem política? 
Não, todos conhecem meu trabalho, e sabem que sempre respirei política. O Meu trabalho é esse de apresentar pessoas importantes a outras pessoas importantes.  

- E o inverso? 
Também acho que não, sei que as vezes é necessário mostrar que estou trabalhando em algum projeto, mas na maioria das vezes não faço isso, não preciso dizer  as associações que visito, os institutos que ajudo. Pois acredito que esse tipo de coisa não precisa ficar mostrando. Eu faço e pronto. Faço todos os dias a minha parte. 

- Como é vista pelo mundo social estando envolvida com a política brasileira? 
Recebo muitos questionamentos sobre se vale a pena estar envolvida com política, e a minha resposta é sempre SIM.
Costumo dizer que política ou a gente nasce gostando ou não vai gostar nunca. E isso esta em mim. Nas minha ações e todos que convivem comigo sabem a maneira que me empenho em defender minha causas.

- Como os contatos importantes ao redor do mundo potencializam sua causa?
 Isso é uma coisa tão natural, quando a gente vê já esta envolvido. É aquele tipo de coisa que não pedimos a ninguém, as pessoas de alguma forma se identificam com minhas causas e me ajudam de alguma forma. E eu que acabo me inspirando nessas pessoas. Pensa em utilizar dessa aproximação, caso as questões públicas exijam? Sou muito profissional e não sei se realmente há necessidade. Política se faz com política, com trabalho do dia a dia. Mas, se de repente houver necessidade quem sabe.

- Como é conviver com o jet lag?
Normal, não tenho nenhuma dificuldade de me adaptar e conviver com lugares, fusos e pessoas diferentes.