O sexo consumado nos filmes não-pornográficos Conheça os longas em que renomados diretores exigiram que seus atores transassem de verdade gplus
   

O sexo consumado nos filmes não-pornográficos

Conheça os longas em que renomados diretores exigiram que seus atores transassem de verdade

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Na esmagadora maioria dos filmes, todo mundo está careca de saber que as cenas de sexo acontecem sem penetração. Seja através da própria nudez dos atores até uma simulação muito bem feita do ato, que conta com uma edição habilidosa e recursos de iluminação, a sensualidade é alcançada e mexe bastante com o público. 

Mas existem diretores que vão além. E, para buscar o máximo de realismo nas cenas mais “calientes”, eles exigem do elenco a realidade literalmente nua e crua. É bom salientar que não estamos falando de filmes pornô, mas de longas de arte, alguns reconhecidos como clássicos da sétima arte.

O caso mais recente de uma produção que vai trazer para as telonas performances sexuais verdadeiras é o longa Nymphomaniac (Ninfomaníaca, em português), que será dirigido por Lars von Trier, que já assinou a produção de sucessos como Dogville e Dancer in The Dark. 

O ator Shia LeBeouf afirmou que o cineasta dinamarquês deixou bem claro no script o que queria ao mencionar que "tudo no filme vai ser para valer”. A história gira em torno de uma mulher que retrata sua vida sexual desde seu nascimento até os 50 anos. A bela Charlotte Gainsbourg será a protagonista. Ela tem experiência no assunto. Vide sua atuação para lá de intensa em Antichrist, de 2009.

Outro diretor reconhecido que não permitiu simulações nas tomadas em que os personagens transavam foi o francês Patrice Chéreau. Em sua obra Intimacy, Mark Rylance e Kerry Fox foram às vias de fato no melhor sentido. E a determinação de Chéreau rendeu frutos, já que o longa, de 2001, venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim.


Mas não há com falar em uma direção de arte que vai às últimas consequências para extrair o máximo de seus atores sem citar o clássico “O Império dos Sentidos” (1976), do japonês Nagisa Oshima. O roteiro foi baseado em fatos reais que se sucederam em 1936, quando uma ex-prostituta se envolveu com o seu chefe. 

E o que começou como algo físico descambou para um caso de amor obsessivo em que o sexo se tornou um instrumento de busca incessante de prazer e desejo. Com atuações marcantes de seus protagonistas, este filme se notabilizou por trazer uma paixão arrebatadora que era simultaneamente expressada em experiências sexuais mais que intensas e desafiadoras, com a cena de sufocamento.

Confira outras produções em que as relações íntimas não foram simuladas:

- Thriller: A cruel picture (1974)
- The Brown Bunny (2003)
- Nine Songs (2004)
- Marie and Jack: A Hardcore Love Story (2006)
- Shortbus (2006)
-  Up with dead people (2008) 
- Antichrist (2009)