O aumento do poder econômico do Brasil e a melhor estruturação e profissionalização dos clubes grandes daqui fizeram com que quatro agremiações nacionais figurassem entre as 50 mais valiosas do planeta. Corinthians, São Paulo, Internacional e Flamengo fazem parte de um grupo seleto de poderosos do futebol que inclui Manchester United, Bayern de Munique, Barcelona, Real Madrid, Milan, entre outros gigantes.
O Timão é o mais bem colocado do ranking, já que aparece como o 24º na lista, com valor de marca avaliado em US$ 77 milhões, à frente de clubes como PSV, Valencia e PSG e muito adiante do Tricolor do Morumbi (39º / U$ 58 milhões), do Colorado (44º / U$ 51 milhões) e do Fla (47º / 46 milhões).
O Manchester United-ING aparece no topo dos mais valiosos, ao ter sido avaliado em U$S 853 milhões. Na sequência aparecem Bayern de Munique-ALE (U$ 786 mi), Real Madrid-ESP (U$ 600 mi), Barcelona-ESP (U$ 580 mi), Chelsea-ING (U$ 398 mi), Arsenal-ING (U$ 388 mi), Liverpool-ING (U$ 367 mi), Manchester City-ING (U$ 302 mi), Milan-ITA (U$ 292 mi) e Schalke 04-ALE (U$ 266 mi).
O Brand Finance é um dos institutos mais respeitados no mundo na elaboração de listas dos “500 +” em diversos setores da economia, como indústria, comércio e serviços, com o objetivo de quantificar valores de marcas. Para criar o ranking, a empresa de consultoria inglesa levou em conta a receita total (marketing, bilheteria, direitos de transmissão e patrocínio ) e o conhecimento e relevância em nível mundial.
O fato de o Brasil estar um pouco na contramão da crise mundial colaborou bastante para que quatro clubes do País figurassem na lista. E é essa uma das explicações para a ausência do Boca Juniors, um dos maiores das Américas, entre os “50 +”. No entanto, a expectativa é de que tenhamos menos brasileiros no próximo ranking, já que os próprios analistas avaliam que o valor do nosso câmbio estava irreal.