Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká (que se chama Ricardo). Além de todos terem o “R” como letra inicial de seus nomes, o que eles têm em comum é que são jogadores ofensivos que já foram laureados pela FIFA como os melhores do mundo, desde que o prêmio foi criado, em 1991.
O último jogador brasileiro que alcançou tal façanha foi Kaká, em 2007. Desde então, o nosso futebol passa por uma seca de craques que joguem no ataque ou mesmo meias ofensivos na condições de protagonistas dos grandes clubes europeus. O que único com alguma chance no momento é Hulk, centroavante do Porto e que tem propostas de times de ponta da Inglaterra. Mas daí a triunfar na Premier League, o mais disputada e valiosa liga nacional do mundo, é outra história.
A nossa realidade não chega a ser dura, mas um tanto antagônica, pois são os nossos zagueiros, laterais e volantes é que estão em evidência no Velho Continente. O atleta mais valorizado do Brasil lá fora é Thiago Silva, do Milan, cujo passe é disputado por Barcelona e PSG, que oferecem cifras altíssimas. O clube italiano está fazendo de tudo para segurar o zagueirão, que se destacou no Fluminense, vice-campeão da Libertadores de 2008, e tinha o apelido de Monstro.
A nossa realidade não chega a ser dura, mas um tanto antagônica, pois são os nossos zagueiros, laterais e volantes é que estão em evidência no Velho Continente. O atleta mais valorizado do Brasil lá fora é Thiago Silva, do Milan, cujo passe é disputado por Barcelona e PSG, que oferecem cifras altíssimas. O clube italiano está fazendo de tudo para segurar o zagueirão, que se destacou no Fluminense, vice-campeão da Libertadores de 2008, e tinha o apelido de Monstro.
Os outros brazucas que estão “comendo” a bola lá fora são: David Luiz (Chelsea), também zagueiro; Daniel Alves (Barcelona), na lateral; Ramires (Chelsea), volante; Marcelo (Real Madrid) lateral; Júlio Cesar (Inter de Milão), goleiro e Maicon (Inter de Milão), lateral, que apesar de ter tido uma temporada abaixo das expectativas, assim como o titular do gol do Brasil na Copa de 2010, é um jogador de status.
Mas por que só atletas de características defensivas estão em evidência nos principais centros do exterior? O futebol brasileiro sempre se notabilizou por sua ofensividade e pela revelação de craques artilheiros. Segundo muitos especialistas, a explicação principal é o fato de as divisões de base dos clubes daqui darem preferência a jogadores com porte físico mais avantajado, com vistas ao mercado exportador.
Os habilidosos, porém franzinos, não são aproveitados porque os times nacionais preferem os valores “prontos”, já que o investimento num trabalho fisiológico e de fortalecimento de massa muscular não dá garantias de retorno. Quantos jogadores que a gente nem viu atuando no Brasil apareceram lá fora? Vários! Todos os anos, nosso País envia remessas de atletas para as mais diversas nações.
E essa falta de interesse na lapidação de grandes talentos ofensivos tem nos custado caro. Hoje, a Seleção Brasileiro ocupa apenas a sexta posição no ranking da Fifa, muito pouco para os únicos pentacampeões do planeta. O exemplo do Barcelona, que tem sua filosofia de jogo implantada desde as categorias de base mais inferiores até os profissionais, deve ser seguido pelos times daqui. Urgentemente.