Quando o assunto é homem, poucas pautas são mais polêmicas que o álcool. Pois, já teve gente que nos disse que ele faz mal e que nos disse que faz bem; aí aparece um grupo de pesquisadores para provar que se consumido com moderação ele até faz bem, mas então surgem outros pesquisadores do outro lado do mundo para dizer que não, mesmo em pequenas quantidades ele faz mal. Afinal, você já deve estar pensando: "tem como vocês se decidirem de uma vez por todas?"
A verdade de tudo isso é que o álcool não vê cor, origem, sabor. Não importa se você bebe um vinho ou uma cerveja, uma vodca ou tequila: é álcool? Faz mal. Para sua saúde e, claro, aparência. Mas, por quê? Essa é uma resposta até fácil de responder. Acontece que o etanol, principal agente do álcool etílico é um verdadeiro destruidor.
Por quê?
O fato é que o álcool danifica as células, logo, envelhece todos os nossos órgãos com muita rapidez, principalmente o fígado, mas também faz um grande estrago para a pele. Afinal, o álcool tem forte aptidão por ressecar tudo o que vê pela frente. E a pele ressecada produz menos elastina e colágeno, além de reduzir a quantidade de ácido hialurônico, fundamental para a jovialidade da pele. E, você já sabe: pele seca e fina é um prato cheio para surgirem rugas e flacidez.
E isso explica algumas coisas, como o fato de você ver um alcoólatra que aparenta uma idade muito maior do que a que realmente tem e porque os mais efetivos cremes antiidade apostam todas suas fichas no ácido hialurônico. Então, muitas vezes a resposta de alguns problemas está justamente na pergunta. Se o álcool é vilão por ressecar, o maior segredo é se hidratar. Beber água é fundamental, assim como usar protetor solar (que evita o ressecamento).
Outros problemas
O excesso de álcool também complica outra coisa em relação à pele: ele detona com suas vitaminas dos complexos A e C (importantes para a pele). Isso sem contar que o álcool é um dos protagonistas quando o assunto é doença. Câncer, úlceras, depressão, a famosa cirrose hepática, osteoporose e um conjunto quase que sem limites de problemas. Estudos apontam que o consumo regular de cinco a dez doses diárias de álcool (sendo uma dose igual a uma lata de cerveja) está relacionado a mais de 150 doenças.
É, claro, ninguém vai abandonar seu vinho predileto, sua cervejinha no churrasco do final de semana, nem uma boa caipirinha para a confraternização do happy hour. Mas é preciso estar ciente de que o álcool etílico é uma das substâncias que mais viciam e que ele é perigoso – não apenas para as rugas que aparecem mais cedo, mas à saúde principalmente.
