O que você faria se encontrasse uma menina sozinha na rua? Unicef lançou um vídeo emocionante com a reação das pessoas ao se depararem com a criança sozinha gplus
   

O que você faria se encontrasse uma menina sozinha na rua?

Unicef lançou um vídeo emocionante com a reação das pessoas ao se depararem com a criança sozinha

Confira Também

Um vídeo lançado pelo Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância, expõe o preconceito das pessoas. Anano foi a protagonista do experimento, uma menina de apenas 6 anos que ficou "perdida" em duas situações diferentes.

Na primeira delas, estava bem vestida, limpa e penteada o que chamou a atenção de pessoas que passavam pelo local em que o vídeo foi gravado.

Mas, depois a menina foi colocada no mesmo lugar, dessa vez com roupas velhas e sujas. Seu rosto também não estava limpo, e ela usava um gorro por cima do cabelo desgrenhado. Ainda era a mesma menina de 6 anos, que dessa vez foi completamente ignorada.

O mesmo experimento foi feito em um restaurante: quando bem vestida, Anano conquistou quem estava por ali. Agora quando estava mal vestida, foi expulsa do lugar. 

Em uma das situações a menina chorou muito e a equipe teve que suspender as gravações do experimento. 

Segundo o Jornal El Español a iniciativa não quer culpabilizar ninguém, mas conscientizar, por meio de uma campanha "visual e potente",sobre a desigualdade. "São os invisíveis entre os invisíveis", afirma o Unicef ao jornal.

"Por puro azar, por ter nascido em uma família ou em uma comunidade determinada e afetada pela desigualdade, uma criança se vê privada das oportunidades que os outros têm em nossa sociedade", completa a Unicef.

O vídeo também serve de alerta para o fato de que quase 70 milhões de crianças morrerão antes dos 5 anos até 2030 e 167 milhões viverão em pobreza extrema nesse ano se a comunidade internacional não investir já nas mais crianças pobres, alertou a Unicef.

Intitulado “Uma oportunidade justa para todas as crianças”, o relatório anual do Unicef revela que, embora o mundo tenha registado progressos na infância, essas melhorias não foram uniformes e as desigualdades marcam a vida de milhões de crianças.


Ed Leandro