Uma das coisas mais importantes nos esportes é ter um plano estratégico. Há alguns específicos que não são tão conhecidos no Brasil como o futebol e o vôlei, por exemplo, que são bem dinâmicos. Modalidades como curling, poker e xadrez — assuntos que vamos abordar neste artigo — demandam um estilo de praticar mais pautado na estratégia do que na força.

Nós sabemos que a estratégia faz parte não só dos esportes, mas também na vida de um modo geral. Antes de discorrer sobre os planos estratégicos, é preciso defini-lo no âmbito esportivo.

A tática no esporte está vinculada no que o atleta ou jogador deve fazer (tomada de decisão) dentro de um plano estratégico. Segundo o autor Júlio Garganta, “a tática é entendida como algo que se refere à forma como os jogadores e as equipes gerem os momentos do jogo”.  

A estratégia no plano esportivo, entretanto, basicamente é definida antes de uma partida. É quando se define a abordagem que será executada. Por exemplo, em uma partida de tênis um jogador sabe que o oponente tem dificuldades para executar um determinado golpe. Antes do jogo ele e o seu treinador definirão uma estratégia para explorar o defeito técnico do oponente.

CURLING — Um dos esportes alternativos que exige um plano estratégico sólido é o Curling. Disputado no gelo, a modalidade lembra a bocha e, além da estratégia, pede dos competidores muita habilidade e precisão para colocar as pedras no alvo e também deslocá-las do oponente quando é necessário.

Em partidas olímpicas, o jogo é dividido em oito períodos e cada time tem direito de arremessar oito pedras. O time é considerado vencedor do período quando consegue deixar a pedra mais próxima do centro e, além disso, também soma pontos quando suas pedras estão mais próximas do alvo do que as do adversário. É considerada vencedor da partida a equipe que conseguir vencer mais períodos.