O que "Jogos Vorazes", "Divergente" e "Maze Runner" têm em comum? Além de suas estratosféricas bilheterias pelo mundo, esses filmes tratam, essencialmente, sobre sociedades distópicas, a luta pela sobrevivência e a eterna guerra entre oprimidos e opressores. Além dos filmes já citados, esses mesmos temas prometem também constituir o pano de fundo de 3%, nova série da Netflix produzida inteiramente no Brasil. 

Estrelada pelo atores Bianca Comparato ("Irmã Dulce", "Somos Tão Jovens") e João Miguel ("Xingu", "Gonzaga", "Nome Próprio"), a série de ficção científica teve um piloto divulgado no YouTube ainda em 2011, com mais de 400 mil visualizações. 

A premissa da série é de que, em um futuro pós-apocalíptico, a sociedade é divida entre aqueles que possuem uma boa qualidade de vida e aqueles que tentam alcançar esse mesmo padrão. Porém, para isso, todos os jovens são testados ao atingirem uma determinada idade e apenas 3% conseguem a chance de mudar de vida, enquanto os outros são abandonados.

"A história acompanha jovens que estão deste lado desfavorecido e querem tentar a sorte do outro lado, mas para isso eles precisam passar por um processo de seleção, e só 3% consegue", explica Bianca em vídeo divulgado pelo serviço de streaming.

Pedro Aguilera, criador da série original, é também o responsável por reescrever os episódios para o streaming, que contará com sete episódios. Dirigida pelo uruguaio Cesar Charlone, diretor de fotografia dos filmes de Fernando Meirelles como “Cidade de Deus” e “Ensaio Sobre a Cegueira”, a produção promete não decepcionar o público do Netflix e manter o padrão de qualidade pelo qual outras séries originais da empresa se tornaram conhecidas. A segunda temporada, totalmente original, está prevista para estrear já em 2017.