Rituais sexuais exóticos que rolam mundo afora Pais que fazem cabanas para suas filhas transarem, troca de esposas, aulas práticas e outros rituais que deixam o sexo mais quente gplus
   

Rituais sexuais exóticos que rolam mundo afora

Pais que fazem cabanas para suas filhas transarem, troca de esposas, aulas práticas e outros rituais que deixam o sexo mais quente

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Se arrumar o máximo que der, ir a uma balada, oferecer um drink e tentar convencer que você é a pessoa certa para levá-la para cama. Realmente, os preparativos para a relação sexual vigentes em nossa cultura não são assim tão naturais. Mas, para nosso consolo, os rituais sexuais também não são muito normais em outros povos. Confira os mais inusitados.

Os esquimós e o troca-troca de casais
Já pensou em trocar de casal com algum amigo seu? Por aqui, essa prática costuma se restringir aos clubes de swing. No entanto, isso é bastante aceitável entre os esquimós. Segundo a crença deles, essa prática altera as identidades individuais, o que faz com que os maus espíritos se confundam, e assim, uma catástrofe seja evitada. Porém, se uma das mulheres estiver “naqueles dias”, a ideia de copular vai por água abaixo, já que para eles o contato com a menstruação pode trazer energias negativas.

Mangaia: a ilha onde o sexo tem que ser bem feito
Em uma pequena ilha do Pacífico chamada Mangaia, todos são ensinados a serem bons de cama, tanto os homens quanto as mulheres.

Ainda aos 13 anos os garotos dessa ilha são submetidos à circuncisão para “se tornarem homens”. A partir daí, o homem que fez a cirurgia arranja uma mulher mais velha para dar aulas de sexo para o jovem rapaz. Você deve estar pensando que são aulas teóricas, mas a verdade é que tudo é aprendido na prática mesmo. Nessas aulas as professoras sexuais ensinam como dar prazer à mulher a partir de diversas posições. 

Entre os atributos sexuais mais cultivados entre os homens de Mangaia, estão no topo da lista a resistência na cama, a virilidade e ser agradável com as mulheres. Nessa ilha, quanto melhor de cama o cara for e com quanto mais mulheres ele transar, mais bem visto ele será pela sociedade.

Mas não pense que são somente os meninos que recebem aulas de sexo por lá. Conforme as garotas vão crescendo, elas vão sendo ensinadas por outras mulheres a alcançar o orgasmo, se masturbar e serem boas de cama. Se uma delas tiver relações sexuais com um cara que não a fizer chegar ao orgasmo, o rapaz ficará com uma reputação manchada. 

Recanto do amor
Enquanto muitas culturas resguardam suas garotas até o casamento, na tribo Keung, do Cambodja, a coisa é bem diferente. Quando as meninas entram na adolescência, lá por volta dos dez aos 13 anos, seus pais constroem uma “cabana do amor”. A partir daí e até encontrarem o "amor verdadeiro", as meninas são livres para levar qualquer garoto que elas quiserem para fazerem sexo nesse lugar. Para as pessoas dessa tribo, essa é a melhor forma de as garotas descobrirem quem elas querem para suas vidas, porque a partir do momento e que elas decidem com quem se casar não tem como voltar atrás. A tribo Kreung não permite divórcios.

Em uma entrevista ao jornal inglês Daily Mail, uma menina de 17 anos que pertence à tribo defendeu essa tradição. “As cabanas do amor nos dão independência e essa é a melhor maneira de encontrar o amor verdadeiro. Se eu encontrar algum garoto especial, posso namorar com ele na cabana. Mas, se eu encontrar alguém mais atraente eu paro de ter relações sexuais com o antigo namorado”, explica a garota.

Sexo precoce e à vontade
Nas ilhas Trobriand, localizadas em Papua Nova Guiné, a vida sexual começa cedo. Muito cedo. Quando as crianças ainda têm entre 6 e 8 anos elas já começam a fazer brincadeiras sexuais entre elas. Isso acontece porque um dos costumes dos nativos da ilha é não reprimir a sexualidade.

Na juventude o sexo continua banalizado. Tanto os homens quanto as mulher trocam frequentemente de parceiros.

Segundo Bronislaw Malinowski, um antropólogo que estudou a ilha ainda no começo do século passado, os homens que fossem à ilha e passassem na frente de uma mulher durante a época da colheita corria sérios riscos de "atacado" por ela. Isso porque durante essa época do ano as mulheres são incitadas a “tomarem a iniciativa”.

Wodaabe
Como em muitas outras culturas, as pessoas da tribo Wodaabe têm seus casamentos agendados quando ainda são crianças. Porém, durante Gerewol, cerimônia que acontece tradicionalmente em setembro, elas podem escolher outros parceiros ou até mesmo roubar a esposa de outra pessoa. 

Esse ritual é como se fosse um concurso. Os homens da tribo pintam seus rostos e dançam a todo vapor para encantarem as juízas que definem o vencedor. Como no Gerewol o charme faz toda a diferença, corpo atlético, rostos compridos e dentes alinhados e claros são atributos que podem definir o vencedor.

Ao final da apresentação, cada juíza escolhe seu vencedor e pode tê-lo como parceiro sexual temporário, ou decidir se casar com ele. Porém, como a tribo Wodaabe não é poligâmica, para se casar com um novo parceiro, é preciso abandonar o antigo. Durante o Gerewol os homens podem trocar suas esposas por outras, como também podem perdê-las para outro rapaz. 

Casamento temporário
O Irã é conhecido por ser um país conservador, onde as questões sexuais são bem regradas. Lá, as pessoas não podem transar antes do casamento e o divórcio ainda é mau visto pela sociedade. Então, para saciar o apetite sexual da galera e ainda assim não infringir as leis, existe o sigheh, um casamento temporário que já começa com prazo de validade.

Montanha do sexo
Durante o feriado Pon, na Indonésia, muitos homens e mulheres vão ao Monte Kemukus (também conhecido como Montanha do Sexo). Lá ocorre uma espécie de culto. Após algumas celebrações religiosas, as pessoas que participam desse ritual têm que fazer sexo, mas com um detalhe: não pode ser com seus namorados ou maridos/esposas. Ao fazerem isso, muitos dos participantes desse ritual acreditam que terão seus desejos realizados. Porém, como o Pon acontece sete vezes ao ano, todo o benefício que esse ritual traria aos seus participantes se esvai caso eles mudem de parceiros sexuais durante algum dos sete dias de celebração.

Depois que jornalistas australianos fizeram uma reportagem sobre essa celebração e explicitaram diversos casos de prostituição no Monte Kemkus, esse ritual começou a ser combatido pelas autoridades locais.

 


Guilherme de Souza Guilherme