Quando o trabalho é uma tortura Os 6 sinais que indicam se você está na profissão errada gplus
   

Quando o trabalho é uma tortura

Os 6 sinais que indicam se você está na profissão errada

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Por Leonardo Perusin

É muito comum encontrarmos profissionais insatisfeitos com a profissão ou com o emprego que atuam. Mas é importante considerar uma hipótese que às vezes pode passar despercebida: o problema pode estar na escolha da carreira e da empresa para trabalhar. Seja por não se enquadrarem na filosofia da empresa, por terem perfis diferentes dos exigidos na área de atuação ou por falta de motivação, persistir em um caminho no qual a vocação profissional não está direcionada pode trazer consequências e potencializar as chances de infelicidade que vai se espalhar por todas as áreas da vida.

Se você vive se perguntando se realmente gosta do que faz, confira os 6 sinais que podem indicar que você está na profissão ou na empresa errada:

#1 Você não vê sentido no trabalho que realiza
Compreender o papel da sua profissão e a razão do seu trabalho ser feito é o primeiro grande passo para perceber se você está no caminho certo. Se o profissional não vê sentido no trabalho que realiza, é pouco provável que suas metas e seus objetivos sejam traçados de maneira clara para o futuro. É importante valorizar e entender qual é seu papel na sua área de atuação. Se o próprio profissional não valoriza a profissão que exerce e não enxerga as possibilidades de desenvolvimento, o reconhecimento vai se tornar algo utópico.

#2 Baixo desempenho
Se o trabalho consume toda a energia e ainda assim os resultados e metas não são atingidos, talvez seja um sinal de que você esteja no caminho errado. Segundo os profissionais de consultoria em carreira, nessa situação é importante fazer uma autoanálise das habilidades e características profissionais, pois dessa maneira é possível traçar um perfil e observar se há um direcionamento voltado para os objetivos da profissão atual. Caso haja uma divergência de competências entre o perfil e as exigências da área, uma mudança pode ser considerada.

#3 Sua única preocupação é o salário
Se o único motivo para sustentar a escolha de uma profissão e se manter no emprego é o salário, o ideal é avaliar a situação. Os especialistas em carreira afirmam que é importante ter uma boa remuneração, mas o dinheiro é um dos fatores motivacionais menos relevantes para a carreira em longo prazo. Trabalhar exclusivamente pelo retorno financeiro faz da sua vida um inferno pessoal.

#4 A hora não passa
Se todo dia você sente que o relógio está parado e costuma olhar de cinco em cinco minutos para saber que horas são, talvez seja um sinal de que você não gosta do que faz. Ficar torcendo para a hora passar e aguardar o final do expediente com ansiedade pode indicar que a profissão é na verdade uma tortura. Quando realmente gostamos do que fazemos o tempo voa e as horas que passamos trabalhando são motivo de foco e satisfação. Nesse caso, vale repensar sobre o seu futuro profissional e analisar se o problema não é a escolha da carreira.

#5 A falta de motivação
Os consultores de carreira afirmam que é importante estar realizado na profissão escolhida. Ter a sensação de satisfação ao concluir um projeto, gostar da rotina de trabalho e se sentir bem no ambiente corporativo são alguns dos indícios de que o seu trabalho é a sua vocação. Além disso, o desejo de aprender e de encarar novos desafios pode ampliar as possibilidades de crescimento profissional e evolução na carreira, e se essa motivação nunca está presente, as chances desse profissional não ter o perfil para a área que está atuando são grandes.

#6 Profissão errada x empresa errada
Nem sempre o problema está na carreira. Definir o segmento da área que deseja trabalhar ou encontrar a empresa que melhor corresponda às expectativas também são pontos fundamentais para o sucesso profissional. É importante saber identificar se os problemas estão ligados à área de atuação ou a escolha do tipo de empresa para trabalhar. As corporações possuem diferentes filosofias e da mesma maneira que o profissional deve estar enquadrado ao perfil da empresa, a empresa também deve estar adequada às expectativas do profissional.