Se você já colocou sua masculinidade contra a parede depois que te levaram pra zona e você foi o único que não comeu ninguém, a ciência garante: isso é mais comum do que pensávamos.

De acordo com uma pesquisa de larga escala realizada a partir dos dados do censo norte-americano, apenas 14% dos homens da terra do Tio Sam disseram ter pago por sexo em algum momento de suas vidas. Somente 1% assumiu ter visitado uma prostituta em 2010. 

"Enquanto é notável reconhecer que 1% dos homens adultos que pagaram por sexo em 2010 ainda resulta num número alto de clientes, não há evidências que suportam a ideia de que contratar profissionais do sexo seja um aspecto comum ou convencional do comportamento sexual masculino", afirma a pesquisadora Christine Milrod, da Universidade de Portland.

Entre os ávidos consumidores de garotas de programa, alguns se identificam como "hobbystas" e postam reviews de meninas que já "provaram" em fóruns online. Aliás, um estudo feito em uma dessas comunidades descobriu que uma porção significativa dos usuários é constituída de homens casados, graduados, brancos, que ganham cerca de US$ 120 mil por ano e pensam mais em sexo em relação a outros grupos -- incluindo os de indivíduos presos por contratar prostitutas na rua.

 

Essa classe de homens privilegiados que garimpam a internet à procura de mulheres de aluguel também sustentam opiniões diferentes a respeito da prostituição. A pesquisa sugere que os "hobbyistas" são mais propensos a dizer que a condição deveria ser legalizada, que se casariam com uma prostituta e que elas adoram trabalhar com isso.