Há quase dez anos, Greg Freeman se olhou no espelho e tomou a decisão: não iria mais aguentar seu emprego das 9h às 17h e pagar uma hipoteca até morrer -- muito menos se casar com qualquer garota só pra não viver sozinho (e e ainda tomar um pé na bunda fatal aos 40). "Por isso eu escolhi a Tailândia", escreve ele no Return of Kings. "Comprei um bilhete só de ida e nunca mais voltei pra ficar."
Veja as seis razões que evitaram que Freeman sequer pensasse em voltar pra sua casa no Reino Unido:
1. A animação: O Sudeste Asiático é um lugar repleto de gente jovem em pleno boom econômico onde está se formando uma classe média enorme. Na verdade, talvez esse momento na história seja comparável apenas à América nos anos 20 ou 30. É agora que as nações estão encontrando suas identidades, o que por si só já é uma vibração pra lá de excitante de viver no dia a dia. Freeman morou na capital Jacarta, a enorme cidade de 30 milhões de habitantes que nunca dorme. Bares, clubes, shoppings e todo tipo de entretenimento é abundante por lá a qualquer hora do dia ou da noite. "Para alguns tudo isso pode ser ruim, mas para jovens e homens famintos, é ótimo!", celebra o explorador. Em outras palavras, não existe tédio a menos que você permita.
2. Baixo custo de vida: Isso pode variar de acordo com o país: a Indonésia é duas vezes mais cara que as Filipinas, por exemplo, mas em comparação com o ocidente, tudo é ridiculamente barato. Você consegue alugar um casarão para quatro pessoas por cerca de US$ 500 (hoje cerca de R$ 1.500) por mês, ou um apartamento com piscina e academia por não mais que US$ 300. Comer então nem se fala! É tão barato que você não vai mais pensar em cozinhar. Sirva-se nos melhores restaurantes da cidade e a conta dificilmente ultrapassará os US$ 35 (com impostos).
3. Status elevado: Mesmo que você não dê a menor bola para o que as outras pessoas pensem de você, Freedom garante que "todo mundo deseja certo grau de status - e na Ásia você automaticamente vai receber a sua porção. De acordo com o técnico de campo petrolífero, quando você se muda pra lá os locais não te veem com os mesmo olhos que turistas de duas semanas. Boa parte das vezes eles vão pensar que você está lá a negócios, fazendo algo importante, como trabalhando em alguma multinacional. É claro que sempre haverá, como em qualquer lugar do mundo, pessoas que vão te odiar sem ao menos saber quem você é; "só que a maioria dos asiáticos são ótimos e te respeitam". Com status mais elevado vem muitos benefícios - respeito, autoridade e uma vida amorosa mais agitada. "Tudo isso acontece quando você se muda para a Ásia, e isso é uma garantia pessoal", aposta Freeman.
4. Mulheres de melhor qualidade: Sim, talvez você já tenha ouvido falar de algum amigo que sofreu na mão de alguma alpinista social do oriente. Mas Freeman defende que se você conhecer uma garota educada com seu próprio emprego, provavelmente vai se dar bem. "Não raro minha mulher lava, passa e cozinha, além de me dar massagens completas. A maioria delas quer se casar e chegam a disputar homens", afirma o blogueiro. "Apenas mantenha seus ativos mais importantes fora do país, pois caso dê m**** ela não tem como te deixar 'pelado' através da lei", recomenda.
5. Estilo de vida aprimorado: Viver na Ásia vai mudar bastante seu lifestyle. Além do clima tropical facilitar a interação com as pessoas, que estão quase sempre na praia, à beira da piscina ou se divertindo com algum esporte exótico, ter acesso às ilhas mais paradisíacas do mundo - e a preço de banana! - melhora, digamos, consideravelmente a sua qualidade de vida. Mergulhe em Bali, ande de jet ski nas Filipinas e aproveite seu tempo livre da melhor forma possível.
6. Maior oportunidade: "Talvez o maior fator de todos", escreve Freeman, "se você tem ambição e espírito empreendedor, há um monte de oportunidades na Ásia". Segundo ele, por lá você não precisa de um diploma universitário para aproveitar a vida sem muito estresse ou preocupação. O próprio blogueiro revela que trabalha num campo petroleiro, e alguns de seus amigos ganham uma grana com seus próprios negócios, seja de marketing ou entrega de marmitas. "A Ásia não é pra todo mundo. Mas se você adora aventura e tem espírito ousado e mente aberta, talvez seja o lugar certo pra você", conclui o aventureiro.
Sobre Danilo Barba
Danilo Barba é músico e jornalista pós-graduado em Negócios Internacionais pelo George Brown College de Toronto. Bloga sobre Sexo Oposto no Yahoo Mulher. No Insta e Twitter: @dambarba
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Danilo Barba é músico e jornalista pós-graduado em Negócios Internacionais pelo George Brown College de Toronto. Bloga sobre Sexo Oposto no Yahoo Mulher. No Insta e Twitter: @dambarba
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