O mercado de trabalho no Brasil está atravessando um momento muito difícil e os jovens são os que mais sofrem com o desemprego no país, de acordo com a Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT). A partir dessas dificuldades, o inglês se tornou um diferencial e é tão importante que as empresas exigem, em muitas ocasiões, o currículo já traduzido para o idioma. Este documento tem uma grande importância, uma vez que pode dar acesso a entrevista de emprego. A redação deve, não só, ser feita com frases sucintas e sem erros ortográficos, como devem ter uma estrutura em consonância com as diretrizes de cada mercado.
O currículo, ou neste caso “resume”, é a primeira impressão que você transmite, o seu cartão de visita para o mercado de trabalho. Por isso, na hora de revisar ou até elaborar seu currículo em inglês, vale tomar alguns cuidados básicos.
Para isso, a ABA English, escola de inglês online com mais de 15 milhões de alunos, elaborou uma lista com os 10 dicas indispensáveis para escrever um bom currículo em inglês. Confira!
#1 – EVITE A TRADUÇÃO LITERAL DO CURRÍCULO BRASILEIRO. Traduzir do português para o inglês de forma literal prova que o seu nível de conhecimento do idioma é mínimo, o que pode ser determinante na hora de selecionarem ou não o seu currículo. Portanto, nada de usar o Google Tradutor nesta tarefa.
#2 – NÃO É NECESSÁRIO INCLUIR FOTOGRAFIA. A menos que a oferta exija expressamente uma fotografia do candidato, em regra geral os currículos no Reino Unido e nos Estados Unidos não incluem foto do candidato.
#3 – NÃO ACRESCENTE DADOS PESSOAIS (APENAS DE CONTATO). Em determinados mercados, especialmente no americano e no britânico, os currículos não incluem nem a data de nascimento, nem o estado civil do candidato, a fim de respeitar a legislação contra a discriminação. O que não pode faltar, no entanto, é um contato telefônico e o endereço de e-mail.
#4 – UTILIZE UMA LINGUAGEM APROPRIADA. Recorra a verbos de ação ao redigir o seu currículo, para um maior profissionalismo e rigor, evitando a repetição do pronome pessoal (eu) e alternando o início dos parágrafos com o verbo no gerúndio ou no passado particípio.
#5 – COMECE COM UM RESUMO. No início do seu currículo acrescente um parágrafo de três a cinco linhas que descreva o seu perfil profissional e experiência anterior. Este parágrafo inicial deve ser sua carta de apresentação.
#6 – EXPERIÊNCIA E FORMAÇÃO EM ORDEM DECRESCENTE. No Reino Unido e nos Estados Unidos, tanto a experiência como a formação devem ser enumeradas de forma decrescente, ou seja, deve começar pelas experiências ou funções mais recentes até chegar às mais antigas.
#7 – MANTENHA UMA ESTRUTURA. A ordem do currículo também é levada em consideração. Não se esqueça de que este se trata de um primeiro contato visual da empresa com o candidato, assim, divida o seu currículo em seis partes: dados pessoais, resumo, experiência profissional, formação acadêmica, idiomas e outras competências, além de interesses.
#8 – NUNCA ESCREVA MENTIRAS OU INVENTE COMPETÊNCIAS. Em muitas ocasiões, os currículos incluem experiências profissionais, títulos ou níveis de conhecimento de idiomas elevados. Mentir quanto ao grau de domínio do inglês dizendo que é fluente quando não é verdade, por exemplo, é uma má estratégia, pois na entrevista presencial ou por telefone é provável que as mesmas sejam em inglês.
#9 – LIMITE-SE SEU CURRÍCULO EM NO MÁXIMO DUAS PÁGINAS. A extensão máxima de um currículo em inglês deve ser de duas páginas. Uma boa forma de sintetizar o texto é incluir apenas as experiências e os cursos que valorizem a candidatura a que se propõe.
#10 – SEMPRE REVISE ANTES DE ENVIAR. Antes de enviar o seu currículo, verifique-o uma última vez, lendo tudo com muito cuidado, mesmo que já o tenha feito algumas vezes antes. Caso tenha dúvidas com alguma tradução em inglês, peça a um especialista da língua para rever o seu currículo. Não se esqueça que pequenas falhas fazem toda a diferença.
Sobre Nathalia Marques
Curiosa e heavy user de internet, sempre amou tudo que envolve o universo do jornalismo. Nas horas vagas é fotógrafa, mãe de cachorro e leitora compulsiva.
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