Se você tem peito peludo, já deve ter vivido alguma vez aquele velho dilema: “eu raspo ou não raspo, auditóriom?” Afinal, para as mulheres essa é uma questão de gosto, há as que gostam dos lisos e as que preferem os mamutinhos. Até aí, nada de esclarecedor? Mais ou menos. A resposta está justamente nessa indecisão: o meio termo.
Aos que não têm tantos pelos no corpo, não há muito como mudar, mas a maioria das mulheres não tem restrições a esse tipo de homem. O problema são os que têm muitos pelos, pois a maioria das gatas não costuma gostar dos 100% lisos, que se depilam por completo. Logo, para os que possuem uma mata atlântica no corpo, a dica não é raspar, mas sim aparar, para ficar no ponto de bala.
E como fazer isso? Sabe-se que cera, laser e a lâmina têm uma função clara: eliminar os pelos – e a tesoura tem seus problemas, como encontrar a medida exata do corte, para que ele fique homogêneo. Para isso, uma boa dica é o aparador elétrico de pelos. Assim como a máquina de raspar a cabeça, o aparador possui uma série de graduações, desde os que prefiram pelos mais curtos aos que visam só dar aquela encurtada.
Por que tenho tantos pelos?
A testosterona é um fato decisivo para a composição de um homem peludo ou não. Até por isso é que as mulheres não têm tantos pelos quanto nós. Quanto mais o hormônio é produzido pelo organismo, mais pelos o homem tem. Mas, existem regiões do corpo as quais não há uma interferência tão grande do hormônio masculino, como os braços e pernas – as heranças genéticas são mais importantes nessas regiões.
Eu quero me livrar deles
Não é segredo para ninguém que depilação à cera quente é muito mais duradoura que à lâmina. Em contrapartida, não é à toa (nem lenda) que esse tipo de depilação é usado até como tortura ou castigo para nós homens. E dói mesmo. Mas, pior que sentir a dor uma vez, é saber que será necessário senti-la outras vezes, afinal ela não é definitiva. Mas, não se preocupe: novamente o nosso amigo laser está aí para nos ajudar.
"O princípio do laser é uma fototermólise seletiva, ou seja, a luz do laser, que tem afinidade pela melanina, promove um dano térmico na estrutura do pelo, destruindo seu folículo. Caso a sessão não seja refeita, o folículo volta a se regenerar e continua a produzir o pelo. Por isso, as sessões têm que ser contínuas até a lesão permanente do folículo. Intervalos muito longos entre as sessões podem fracassar o tratamento", aponta a Dra. Denise Barcellos, dermatologista da Clínica Paula Bellotti, uma das mais conceituadas do país.
Porém, antes de alavancar o laser como solução definitiva, é preciso ter os pés no chão: nada nessa vida é definitivo. Segundo Denise, o organismo pode sofrer modificações hormonais ou metabólicas que estimulem um novo crescimento dos pelos. Ainda assim, o processo é bastante efetivo e as contra-indicações são reduzidas: peles mais escuras dificultam a ação do laser, mas nada que um profissional experiente não dê conta do recado.