Não é novidade que as relações amorosas estão cada vez mais perecíveis, mas dessa vez a estatística comprova: o Brasil teve o maior número de divórcios em 2011, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram 351,1 mil processos judiciais, o que equivale a um aumento de 45,6% sobre 2010.
A razão é simples, a burocracia foi diminuída e antes era necessário ter um ano de casado para requerer o processo de separação ou dois anos para entrar com o divórcio direto. Com a aprovação da Emenda Constitucional nº 66, que deu nova redação ao parágrafo 6º do Artigo 226 da Constituição Federal, atualmente é possível se casar numa semana e se separar na outra se for à vontade do casal.
O número cresceu 45% em relação ao ano anterior, resultando na maior quantidade de divórcios da história do país desde 1984.
Devido à legislação que facilitou o fim das uniões, atualmente há cerca de 2,6 divórcios para cada mil habitantes.
Segundo o IBGE, foram 351,1 mil processos judiciais concedidos a casais, um aumento de 45,6% sobre 2010, ou seja, um recorde.
Em média, as uniões formais entre casais no Brasil duram 15 anos, apesar de que 40% dos desquites acontecem até 9 anos depois do casamento.
As uniões no Brasil duram, em média, 15 anos, segundo o IBGE, mas quase 40% dos divórcios ocorrem até 9 anos após o casamento.