Dizem por aí que o dinheiro não compra a felicidade, talvez não compre mesmo, mas segundo um estudo conduzido pelo pesquisador Carsten Grimm da Universidade de Canterbury na Nova Zelândia, diferente do dinheiro, festas e sexo podem sim trazer a felicidade.
O método usado para tal estudo é um pouco confuso, mas tentaremos explicar da maneira mais didática possível.
Grimm aplicou um questionário para uma série de participantes a fim de criar um mapa do prazer. Os participantes classificaram atividades cotidianas em uma escala de prazer, de acordo com a sua opinião. E este método funcionou da seguinte maneira:
Foram selecionadas diversas situações corriqueiras, tais como: Usar o Facebook; Ficar doente; Fazer sexo; Festejar; Cuidar de crianças; Voluntariado religioso; Trabalho doméstico, entre outras.
A partir disso cada participante dava sua nota para cada atividade, mas cada item era ranqueado em três diferentes categorias: Prazer, significado e engajamento.
O item “fazer sexo” atingiu a nota máxima em todas as três categorias. Com isso podemos concluir que os entrevistados acreditam que sexo é muito prazeroso, é extremamente significante, e é preciso engajamento para tal ato. Já o item “festejar” teve uma nota altíssima no ranking de prazer, mas para os entrevistados embora a atividade seja prazerosa, ela não é significante, isso explica a nota baixa na categoria significado. “Cuidar de crianças” e “voluntariado religioso” são duas das atividades menos prazerosas segundo os entrevistados.
Ainda sobre a pesquisa Grimm conclui que:
Aqueles itens que tendem a ser elevados em todas as três orientações para a felicidade, e não possuem somente uma pontuação elevada na escala de satisfação com a vida, tendem a ter experiências nos mais altos níveis de prazer, significado, engajamento e felicidade. Isto significa que há possibilidade de procurar a felicidade de formas diferentes pode enriquecer sua experiência cotidiana e aumentar o seu bem-estar geral.
Embora possamos concluir que segundo os entrevistados da pesquisa realizada por Grimm, sexo e festas fazem as pessoas mais felizes do que cuidar de crianças e praticar ator religiosos, uma coisa ainda não está clara, Carsten não publicou os dados demográficos de seus entrevistados, então não podemos saber qual foi a faixa etária entrevistada, qual era o sexo, classe social, todos estes fatores podem influenciar diretamente no resultado da pesquisa.
Contudo seria interessante aplicar este método em grupos menores, agrupando-os por idade, sexo, classe social, afim de saber quais são as atividades mais prazerosas para cada um destes grupos.
Certamente este material seria extremamente útil para a Psicologia, principalmente no tratamento de doenças como a depressão.
Sobre Marcel Costa
Amante do bar, da música e da literatura. Mais retardado que fantástico.
Toca tão mal quanto escreve. Acredita que no final do dia é tudo por ela.
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