Cavernas subaquáticas, 2,5 milhões de litros de água mineral filtrada mantidos a 30°C e a marca de mais de 100 mil batismo feitos em turistas apaixonados por mergulho sem nunca ter registrado qualquer tipo de acidente. Estes são alguns números da Nemo 33, a piscina mais profunda do mundo localizada perto de Bruxelas, na Bélgica, projeto que existe desde 2004, ideia o engenheiro civil John Beernaerts, que queria construir uma piscina que reproduzisse a beleza do mar de Bora Bora, ilha no oceano Pacífico famosa pelas águas cristalinas.
John começou o projeto em 1996 e desenhou mais de 20 esboços até chegar ao resultado final que custou 11 milhões de reais.
Além dos mergulhos ensinados por profissionais para quem gosta do esporte, Nemo 33 também é usada para treinar bombeiros, policiais militares e fazer filmagens submarinas.
Para “encontrar o Nemo” e ir por água abaixo é necessário estar em bom condicionamento físico e ter no mínimo 12 anos. O mergulho para iniciante com instrutor dura uma hora e custa 45 euros (cerca de 110 reais). Os mais experientes embaixo da água podem optar por 2h30 de aula com direito a certificado no final pelo valor de 90 euros (215 reais).
Além da piscina, o complexo de entretenimento Nemo 33 tem um terraço que funciona como bar, um restaurante tailandês (com janelas por toda a extensão para que os visitantes possam observar os mergulhadores) e uma academia.
Cavernas submarinas abrigam um pequeno espaço cheio de ar respirável para descanso dos alunos e também para que o instrutor possa orientá-los sem ter que voltar à superfície.