Velhos, infantis, sem graça. A nova geração pode falar o que quiser de consoles como Super Nintendo, Playstation ou Mega Drive, afinal, quem passou pela época deles na infância ou adolescência sabe que estes e mais tantos outros se tornaram verdadeiros clássicos no mundo gamer. Bem aventurados os que viveram a época de um bom Super Mario Bros, de um Mortal Kombat ou um Chrono Trigger. E assim como um Dodge Charger jamais será um carro velho (apenas antigo), estes videogames nunca sairão de moda.
Para homenagear estes consoles (e a geração que os jogou) o AreaH inicia um Top em formato de trilogia: dez clássicos do videogame divididos por console. O primeiro console escolhido foi aquele que, para muitos, é o último dos clássicos até hoje: o Playstation. Será impossível não faltar algum jogo inesquecível, então comente para lembrar o seu que ficou de fora!
Castlevania: Symphony of the Night: Este não é apenas um clássico do Playstation, mas um clássico da história do videogame. Para alguns críticos, talvez o melhor jogo de ação em 2D (isso que a concorrência não é nenhum pouco fraca). Boa trilha sonora e razoáveis gráficos para a época (nada de extraordinário neste sentido), mas seu enredo e todos os recursos disponíveis – além da jogabilidade – são mesmo fora de série. Claro, a este fato também se alia a questão de que este foi um jogo muito popular.
Driver: Ao contrário do que muitos pensaram à primeira vista, Driver não era apenas mais um GTA. Ele ia além, pois o carro não era apenas um meio de transporte entre um crime e outro, mas sim um verdadeiro protagonista do game. E assim como o Gran Turismo se julgava o verdadeiro simulador de corrida, o Driver se tornou o melhor simulador de carros em fuga. Ótimas missões, bons gráficos, uma jogabilidade extremamente divertida e uma série de extras para ainda mais diversão entre amigos e família. Um clássico do tipo: a continuação foi pior.
Final Fantasy VII: Para quem gosta de um bom RPG e, ainda mais, da série Final Fantasy, a sétima edição tem um lugar especial na memória e na estante. Lançado em 1997, este game que traz o famoso Cloud Strife como protagonista, tem excelente trilha sonora (assinada pelo famoso Nobuo Uematsu), ótima jogabilidade e uma boa história, apesar de novamente bater no clichê e no maniqueísmo comum aos RPG’s: salvar o mundo – sempre!). Responsável por recuperar a força da série.
Gran Turismo: Com o slogan The Real Driver Simulator, o Gran Turismo nasceu com uma meta bastante audaciosa e, em sua época, conseguiu cumpri-la. Acostumados a jogar sempre games de corrida em 2D, os gamers tiveram enfim uma experiência de profundidade bastante animadora – assim como a opção por um modo carreira repleto de opções na hora de escolher o bólido – ao contrário do Need for Speed, ao menos naquela época. Hoje quem vê GT5 deve fazer reverência a seu avô, que ainda hoje daria um belo caldo nos rachas com os amigos.
Medal of Honor: Antes da onda Call of Duty, que domina a geração de hoje, este game era uma febre para os que gostavam de aliar o jogo de tiro em primeira pessoa e uma guerra. Idealizado por Steven Spielberg (sim ele mesmo), o game foi lançado em 1999 e rapidamente cativou os gamers brasileiros. Não chega a ser um primor ou um jogo inesquecível, mas definitivamente marcou uma época – e reinaugurou um estilo de jogo que andava por baixo, depois dos sucessos estrondosos de Doom e menores das séries Quake e Duke Nukem.
Metal Gear Solid: Ótima trilha sonora, ótima história, ótima jogabilidade. De fato Metal Gear Solid é o preferido de muitos que o jogaram, pois é um jogo mesmo genial e diferente de tudo o que foi jogado antes. E sua história, que começou lá atrás com Metal Gear, para computadores de plataforma MSX (que muita gente nem conhece), desembocou em uma obra-prima no Playstation, fazendo a série ressurgir das cinzas. Hoje no Playstation 3, Metal Gear sempre está entre os mais comprados.
Resident Evil 2: Difícil encontrar jogador de Playstation no Brasil que não tenha jogado este em especial. Recuperando um abandonado ramo de jogos de Survivor Horror com gráficos bem avançados para a época e uma história bem tramada, Resident Evil 2 se tornou bastante famoso. Sim, é fato que este game é multiplataforma (e não apenas do Playstation), mas foi para ele que Resident foi criado originalmente. Uma obra-prima do segmento, com vários finais e personagens secretos.
Silent Hill: Um verdadeiro game de horror em todas as concepções da palavra. Ao contrário de Resident Evil, o ambiente deste game é muito mais sombrio e aterrorizante de fato. Logo, se tornou imprescindível na estante de qualquer brasileiro com PS1. De tão popular, Silent Hill seguiu o caminho de Resident Evil e foi parar também nos cinemas – além de ser um dos games que ganhou diversas sequências em diversos consoles. Mas, quem jogou o original deve se orgulhar.
Tekken 3: Quando se fala em jogos de luta, Tekken 3 é uma preferência nacional, ao lado de outros dois clássicos: Street Fighter e Mortal Kombat. Afinal, quem nunca ficou fulo da vida com seu amigo quando ele escolhia o Eddy? Vindo do Neo Geo (o game dos fliperamas mais clássicos) com pouquíssimas modificações, quase todo brasileiro com um Playstation teve este game. Um excelente jogo de luta, mas, acima de tudo, um clássico que os brasileiros adoram (até hoje).
Tony Hawk's Pro Skater 2: Uma verdadeira febre. Apenas isso pode descrever a capacidade de Tony Hawk's Pro Skater 2 de ter garimpado tantos fãs brasileiros. Claro, a época era boa para o skate nacional, mas mesmo quem nunca tinha pisado em um era facilmente infectado com o vício por este game. Excelente trilha sonora, modo carreira cheio de coisas a serem conquistadas e um modo 2Players capaz de segurar dois adolescentes em frente à televisão por horas. Será que o Tony Hawk's Pro Skater HD terá uma jogabilidade tão boa quanto?
