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Médicos alertam para os riscos de cirurgias plásticas

11/07/2015 00:00

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Com quase 1,5 milhão de cirurgias plásticas feitas por ano, o Brasil lidera o ranking mundial de intervenções médicas desse tipo. De acordo com profissionais da área, porém, muitas pessoas que passam por esse tipo de procedimento não se atentam aos riscos. 

Segundo especialistas, as complicações não acontecem apenas por erro médico, pois dependem da reação de cada organismo. 

No início deste mês em Praia Grande, no litoral de São Paulo, Daniela Avighi, de 36 anos, morreu 10 dias depois de passar por três procedimentos estéticos. Ela implantou próteses de silicone nos seios, fez lipoaspiração e um peeling para eliminar estrias, uma técnica de raspagem da pele.

Como essas não são cirurgias consideradas de grande porte, ela recebeu alta no mesmo dia. Uma apuração inicial indicou que todos os procedimentos operatórios foram feitos corretamente, mas a família quer que a conduta do cirurgião seja apurada. Um inquérito foi aberto.

“Deu uma banalizada. Parece que a pessoa está indo pintar a unha, e não é bem assim. O que todo mundo deve saber é que (cirurgia plastica) pode complicar e pode levar a óbito sim”, disse o cirurgião plástico Alexandre Kataoka.

Cuidados

Segundo médicos, quem deseja fazer uma cirurgia plástica, além de se certificar sobre o trabalho do profissional, precisa fazer uma bateria de exames, estar com a saúde em dia e conversar com o médico sobre a real necessidade de uma cirurgia.

“Não existe cirurgia que não tenha risco. Toda tem risco. Pode ser simples, como prótese mamária, ou uma cirurgia muito grande. Todas elas têm um risco”, afirmou Kataoka. “Não é porque está pagando que vai fazer.”

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