Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco (EUA), encontraram os nove principais fatores de risco do mal de Alzheimer, doença degenerativa incurável que atinge, em sua maioria, pessoas com mais de 65 anos e que leva à demência e à perda das funções cognitivas.
Publicado na revista norte-americana "Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry", o estudo revelou que os fatores de risco da enfermidade são: obesidade, depressão, pressão muito alta ou baixa, diabete tipo 2 (em asiáticos), fragilidade, hábito de fumar (exceto em civilizações ocidentais), baixo nível de educação, artérias carótidas estreitas e altos níveis do aminoácido homocisteína no sangue.
Segundo a pesquisa, cerca de dois terços dos casos de Alzheimer registrados no mundo são causados por estes aspectos, que podem diminuir graças a contribuições de hormônios (como estrogênio), anti-inflamatórios, ácido fólico, vitaminas (C e E) e café.
Os cientistas chegaram a essas conclusões após examinarem 323 estudos anteriores sobre o assunto e reduzirem os 93 possíveis fatores encontrados neles para apenas nove.
No entanto, os pesquisadores alertam que a pesquisa é apenas do tipo observacional, ou seja, dietas, remédios e estilos de vida mais saudáveis podem contribuir para diminuir o número de novos casos da doença, mas não com 100% de certeza.
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