A decisão de dar as cápsulas de fosfoetanolamina para pessoas foi do professor Gilberto Chierice, e essa atitude não é legal. “Todos os testes precisam ser feitos antes de ser ofertada para os pacientes.”
As palavras são do farmacêutico Adílson Kléber Ferreira, que trabalhou em parceria com o professor nas pesquisas com a substância e conversou com Marcelo Duarte e Thays Freitas no programa "Manhã Bandeirantes", da Rádio Bandeirantes.
“Do ponto de vista profissional, não é indicado [a distribuição das cápsulas]. Mas o professor Gilberto Chierice é caridoso, pensa na saúde e bem estar humano. Quem o chama de criminoso, saiba que é preciso conhecer a pessoa antes de julgar.”
Distribuída pela USP de São Carlos com o amparo de decisões judiciais, a fosfoetanolamina passou a ser vista como esperança de cura do câncer.
Segundo Adilson Kléber Ferreira, a grande questão é que não se sabe ainda por completo quais são as consequências do uso em seres humanos. “Para se chegar à resposta definitiva que o composto é realmente nocivo é preciso ser feito todos os testes clínicos [em humanos], o que foi feito até o momento não dá essa noção.”
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Para Adílson, no estágio em que está, a fosfoetanolamina pode chegar aos pacientes com câncer dentro de cinco a seis anos, caso os testes sejam realizados e os resultados sejam positivos. “É um composto promissor, mas precisamos de maios estudos para, em um futuro breve eu espero, seja prescrita para pacientes.”
Boechat - remédio contra o câncer pode ter análise acelerada:
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