gplus
   

Distribuição de fosfoetanolamina é ilegal, diz farmacêutico

22/10/2015 00:00

Confira Também

A decisão de dar as cápsulas de fosfoetanolamina para pessoas foi do professor Gilberto Chierice, e essa atitude não é legal. “Todos os testes precisam ser feitos antes de ser ofertada para os pacientes.” 

As palavras são do farmacêutico Adílson Kléber Ferreira, que trabalhou em parceria com o professor nas pesquisas com a substância e conversou com Marcelo Duarte e Thays Freitas no programa "Manhã Bandeirantes", da Rádio Bandeirantes

“Do ponto de vista profissional, não é indicado [a distribuição das cápsulas]. Mas o professor Gilberto Chierice é caridoso, pensa na saúde e bem estar humano. Quem o chama de criminoso, saiba que é preciso conhecer a pessoa antes de julgar.” 

Distribuída pela USP de São Carlos com o amparo de decisões judiciais, a fosfoetanolamina passou a ser vista como esperança de cura do câncer.

Segundo Adilson Kléber Ferreira, a grande questão é que não se sabe ainda por completo quais são as consequências do uso em seres humanos. “Para se chegar à resposta definitiva que o composto é realmente nocivo é preciso ser feito todos os testes clínicos [em humanos], o que foi feito até o momento não dá essa noção.” 

Leia também: Substância que combate o câncer divide pacientes e médicos

Para Adílson, no estágio em que está, a fosfoetanolamina pode chegar aos pacientes com câncer dentro de cinco a seis anos, caso os testes sejam realizados e os resultados sejam positivos. “É um composto promissor, mas precisamos de maios estudos para, em um futuro breve eu espero, seja prescrita para pacientes.” 

Boechat - remédio contra o câncer pode ter análise acelerada: 

Você viu essas notícias?

Dilma: cortar Bolsa Família é atentar contra 50 milhões de brasileiros

Estudo pagará para quem testar efeito da maconha

Candidata a prefeita tem vídeo sexy divulgado antes de eleições

Escultora planeja criar maior castelo de areia

Assista: 

Busca de doadores de medula para menino carioca mobiliza internet

Busca de doadores de medula para menino carioca mobiliza internetReproduç