Treze milhões de brasileiros sofrem de dor de cabeça crônica. Graças a tecnologia, algumas técnicas ajudam a amenizar esse quadro. Foi o que aconteceu com a professora de inglês Patrícia Gomes. Com um tratamento a base de medicamentos e um aparelho importado que custou R$ 2,5 mil, ela percebeu suas dores diminuindo com o tempo.
Especialistas alertam, porém, que o aparelho não deve ser usado por quem tem dores de cabeça esporadicamente e sim por quem sofre de cefaleia crônica, caso da Patrícia.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, 13 milhões de brasileiros apresentam dor de cabeça pelo menos 15 dias por mês, mas pouca gente procura atendimento médico.
Alguns tentam a automedicação ou até mesmo pedem um comprimido pra quem estiver mais perto com a famosa frase "alguém tem um remédio pra dor de cabeça?". O melhor caminho é outro é buscar o tratamento especializado.
“Quem se automedica sem diagnóstico pode estar negligenciando uma doença mais grave”, alerta a neurologista Thaís Villa.
A cefaleia não tem uma causa específica. Pode ser hereditária, surgir por mudanças na rotina e até mesmo alterações climáticas.
Algumas técnicas alternativas para o controle da dor de cabeça vêm se popularizando em clínicas particulares; é o caso da toxina botulínica, já famosa nos tratamentos de estética. O neurologista Alexandre Bossoni explica o tratamento: “É a aplicação de toxina em 31 pontos ao redor da cabeça, pescoço e musculatura do ombro. Isso permite controle das crises de dor por até 12 semanas de forma eficaz.”
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