Quando um cara aprende a evitar excessos automaticamente é porque já pode se considerar um homem de bom senso. Vale lembrar que não há segunda chance para causar uma boa primeira impressão, mas essa lei é apenas de conhecimento de marmanjos com muito mais que barba na cara.
Quem ainda enche a cara na festa da empresa, perpetua a adolescência tardia e ganha a antipatia das mulheres e dos chefes. Isso também vale para seres do sexo masculino que já deixaram a juventude, mas ainda tropeçam na própria falta de equilíbrio e falam enrolado porque não sabem dosar a quantidade de álcool ingerida.
Uma das mais notáveis diferenças que separa os homens dos meninos é a noção da maturidade no campo etílico.
Homens sabem beber, meninos apenas certificam-se que o plano de saúde cobre todas as despesas da internação.
Reflexos diminuídos, tontura, mal estar, sonolência. Os já conhecidos sintomas da ressaca acometem apenas os mais juvenis.
Homem que precisa honrar responsabilidades não bebe de estômago vazio, não ingere álcool diariamente, tão pouco encosta em qualquer barraquinha na frente das baladas para tomar drinques coloridos com nomes de funkeiras e bandas de axé.
Já os meninos, além de cometerem todas as infrações anteriormente citadas, ainda dirigirem embriagados, fazem brincadeiras grosseiras com desconhecidos na rua, misturam diversos tipos de bebida e interrompem tratamentos médicos com antibióticos e antiinflamatórios para encher a cara sem preocupação com a saúde.
Homens pela metade não podem ter um arsenal alcoólico em casa. Só adolescentes empolgados brindam sem motivos, o brinde é um momento sublime, de algo que pede uma comemoração diferente.
Beber até cair para provar que agüenta também é coisa de “sub 20”. Provar pra quem que aguenta o que? Não perpetue essa imbecilidade.
O álcool mal empregado pode levar sua dignidade para às favas.
