Embora seja comumente associado a camponeses e sitiantes humildes, o bestialismo -- envolvimento sexual de humanos com animais -- não é uma exclusividade dos menos favorecidos. Isso é o que demonstra uma proposta de lei que surgiu (só agora?) na quarta maior economia mundial, a Alemanha.
O Ministro da Agricultura alemão, Ilse Aigner, apoiou a criação da lei que proíbe “usar animais para seu próprio benefício sexual ou de terceiros” -- o que tornaria ilegal também a cafetinagem de bichos para portadores da parafilia.
Segundo o jornal norte-americano Daily Mail, a decisão do governo foi tomada diante do recente aumento dos chamados “zoológicos eróticos”, onde as pessoas podem “visitar para abusar de lhamas e ovelhas”. O grupo Veterinários Contra a Zoofilia concorda e garante que milhares de alemães trocam informações sobre o tema online, além de socializar com fazendeiros que “alugam” seus rebanhos para exploração sexual.
Por outro lado, a proposta de lei incomodou defensores “roxos” da zoofilia, como Michael Kiok, presidente dos Zoófilos Em Prol do Tratamento Ético de Animais (ZETA). “As percepções da moralidade não tem lugar quando falamos de leis, especialmente quando são tão hipócritas”, criticou ele em entrevista à revista digital European Online.
Através de seu site, o ZETA garante que os zoófilos apenas transam com animais “quando têm certeza de que o ato é consensual e não agride o animal”, prática conhecia como zoosadismo. No entanto, a associação não deixa claro quais sinais demonstram que o bicho concorda ou não com o que lhe está por vir.
E você, acha que o desejo sexual por animais é natural ou perverso?