Ao que tudo indica, o homem contemporâneo já não é mais aquele “brutamontes”, desinteressado por saúde, moda e beleza. Foi realizada uma pesquisa no Brasil pela Minds&Hearts com 414 homens entre 16 e 59 anos, que apontou mudanças na forma de pensar, de agir e de consumir no homem.

A pesquisa mostrou que 45% deles têm buscado novidades com relação ao mundo da moda, contra 30% que dizem preferir serem originais a seguir tendências. Estes comportamentos pouco oscilaram entre as diferentes classes sociais: 47% na classe A, 45% na classe B e 44% na classe C.

Com relação ao uso de cosméticos para o corpo, alguns se destacam como sendo de tradição feminina: 39% dos homens dizem usar hidratante corporal; 38%, sabonete antisséptico; 28%, sabonete líquido para o corpo; 22%, sabonete esfoliante; 18%, hidratante específico para os tipos de pele; e 11% cremes para depilação. O desodorante spray, mais comum entre os homens, figura com uso de 69%.

A pesquisa mostrou que a maior parte dos homens preocupa-se mais com o rosto (31%) do que com o corpo (29%) e a saúde bucal (27%). Interessante é que esse comportamento é diferente em cada uma das classes sociais: a C preocupa-se mais com a saúde bucal do que a A, que se interessa mais por cuidados faciais.

Além disso, a faixa etária de homens mais velhos é ligada mais aos cuidados com o corpo do que com o rosto (36% na faixa dos 25-39 anos contra 29% dos 16-18 anos), e mais com a saúde bucal na faixa entre os 40-59 anos (38%).

Na hora de fazer escolhas de tendências e de produtos a serem consumido, as principais influenciadoras de opinião para os homens são as mulheres (61%, em todas as faixas etárias e classes sociais masculinas). Em segundo lugar, vêm as influências das propagandas (30%) e, em terceiro, a dos profissionais da área, como cabeleireiros, esteticistas e consultores de imagem (25%). As indicações de outros homens (19%) praticamente empatam com as dicas de sites e blogs especializados no universo masculino (18%).