Reconhecidos pelas cervejas encorpadas de alto teor alcoólico, como Chimay e Palm, os belgas agora querem provar que, embora não dispensem a bebedeira, também têm gosto requintado. Fabricada desde 1995 pela cervejaria Caulier, em Wallon, Bélgica, a Vieille Bon Secours Ale hoje é a cerveja mais cara da categoria: uma garrafa de meio litro da bebida custa 500 libras (R$ 1.600).
Mas por que pagar tanto pra tomar uma “breja”? Bem, este não é o tipo de cerveja que você irá abrir entre tantas outras numa happy hour qualquer. Preservada e maturada como um vinho ou uísque de qualidade, ela é armazenada durante dez anos nas adegas de poucos restaurantes e bares seletos de Londres. Um deles é o Bierdrome, único bar britânico que serve Vieille Bon Secours Ale a US$ 39 (R$ 78) o caneco.
A marca descreve o sabor desta cerveja como “complexo”, variando entre o cítrico e o caramelizado -- contrabalançado com uma leve amargura e tom picante de alcaçuz e sementes de anis. Fechada a rolha ou pino de pressão, seu volume de 8% de álcool não deturpa o sabor vigoroso deste blend desenvolvido para ocasiões especiais, seja nas versões Blond, Amber ou Dark, garante a Caulier.
Já no segundo lugar do ranking das cervejas mais caras do planeta está a Samuel Adam's Utopia, fabricada pela norte-americana Boston Beer Company, e vendida a um preço bem mais modesto de US$ 60 a garrafa. Infelizmente, se estas bebidas de alta classe sequer chegarem ao Brasil, os valores deverão ser ainda maiores em vista dos encargos de importação.
