Espera-se que todo o bom pai dê o melhor aos seus filhos, além de amor e valores morais. Esse “melhor”, no entanto, envolve altos custos com saúde, segurança e, principalmente, educação. Não é a toa que no Brasil, nos últimos anos, as pessoas tem tido menos filhos, mas, ainda sim, investindo mais na educação deles (que encarece a cada dia).
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A decisão colocar o filho – ou filhos – em determinado colégio não deve levar em conta apenas o projeto pedagógico ou a classificação no MEC, mas a capacidade que a família tem de arcar com o custo. Esse custo não inclui apenas as mensalidades e matrícula, mas também o uniforme, alimentação, material escolar, atividades fora da escola e, até, o transporte.
De acordo com especialistas financeiros, os gastos com a educação das crianças não devam ultrapassar mais de 20% da renda familiar. Isso porque pode existir o risco de faltar dinheiro para outras categorias do orçamento familiar – alimentação, conas fixas, carro, etc... – dependendo da composição dos gastos e investimentos.
Uma dica que muitos dão para calcular o valor “geral” de uma escola particular é somar a mensalidade com mais 50%. Ou seja, se a mensalidade for de R$ 1.000, os gastos com educação serão, em média, de R$ 1.500 por mês.
Para evitar problemas por conta do mau planejamento financeiro, outra dica importante é que os pais de organizem para que as despesas fixas da casa (incluindo aí a educação), não ultrapassem 50% do rendimento líquido. Abrindo espaço para uma conta de emergência, caso ocorra imprevistos.
VEJA SE A ESCOLA CABE NO ORÇAMENTO ANTES DE MATRICULAR AS CRIANÇAS
Existem escolas para todos os bolsos e gostos, portanto, busque uma com a proposta pedagógica de sua preferência, verificando se os custos são compatíveis com o seu orçamento. Esse passo é muito importante para que a família consiga se comprometer com a escola a longo prazo, e não se veja forçada a ter que tirar as crianças da instituição de forma brusca por causa de imprevistos nas finanças familiares.
PROCURE POR ESCOLAS CUJAS FAMÍLIAS DOS ALUNOS TENHAM UM PADRÃO DE VIDA SIMILAR AO SEU
Algumas crianças podem ter problemas de adaptação quando elas comparam o padrão de vida dos colegas com os seus. Ao escolher instituições cujos alunos tenham famílias com um padrão de vida parecido ao seu, fica mais fácil para criança entender que é normal passar as férias na casa da avó e não em uma viagem na Disney.
ESCOLA EM OUTRA REGIÃO
Normalmente os colégios mais tradicionais e os que ficam na região central têm mensalidades mais caras, o que pesa no bolso de muitos pais. Uma forma de driblar o alto custo é pesquisar por boas escolas em regiões mais afastadas, mas que oferecem qualidade de ensino a um custo menor.
E SE A FAMÍLIA NÃO TEM CONDIÇÕES DE PAGAR?
Não precisa sentar e chorar. A decisão de colocar os filhos em uma escola pública não deve ser vista como humilhação, mas sim como um momento estratégico para se organizar com as contas da casa. Assim que a situação melhorar, a criança poderá voltar ao colégio particular.