Ainda dá tempo: 6 livros que todo homem deveria ler em 2017

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É atribuída ao escritor norte-americano Mark Twain a máxima “O homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem que não sabe ler”. Concordo plenamente com ele.

Existe tanta oferta literária no mercado, acumulada por séculos de disseminação de livros, que, invariavelmente, podemos cair nas garras de uma obra chocha.

Como o tempo urge, e nenhum homem mais se pode dar ao luxo de perder tempo com “porcarias” do gênero, separamos aqui 6 livros que, muito provavelmente, vão salvar seu tempo e, de quebra, acumular boas histórias em 2017. Tem pra todos os gostos, confira:

1. Para os negócios: TED Talks, de Chris Anderson. Quem nunca tremeu na base ao ter de falar em público, seja para apresentar um trabalho na faculdade, numa reunião de negócios ou mesmo em uma conferência? De forma muito prática e palpável, o atual presidente do TED oferece diversos instrumentos para nos munirmos melhor (e nos prepararmos adequadamente) quando passarmos novamente por estas situações. Ilustrado com a riqueza de anos de conferências TED por todo o mundo, o livro é um grande guia para profissionais de distintas áreas.

2. Um bom thriller policial (e um pouco erótico também): Sequestro, de Luis Madureira. Um livro já chegou às suas mãos por “linhas tortas”? Se sim, você entenderá melhor meu caso: Luis é meu vizinho de edifício (literalmente, já que estou no apartamento acima do seu), fato que desconhecia por completo até conversar com ele na (re)inauguração da quadra do prédio em que moramos. Economista e executivo aposentado, começou a se dedicar aos livros no início da década. Com uma narrativa bem construída e detalhada, Sequestro consegue te fazer mudar de opinião sobre “quem é o criminoso” inúmeras vezes. E o desfecho, como antecipado pelo autor, realmente surpreende.

3. Outro policial (sem erotismo dessa vez): A Garota no Trem, de Paula Hawkins, foi sucesso no cinema, a reboque do livro que vendeu milhões de unidades por todo planeta. Misturando diversos personagens narrando em primeira pessoa, a obra é um grande quebra-cabeças que, provavelmente, te prenderá do início ao fim em torno de um misterioso assassinato.

4. História do Brasil: O Reino que não era deste mundo, de Marcos Costa. Com pinta de livro espirita (pela capa esquisitinha), esta obra foi daquelas que só adquiri por ser apaixonado por história. Estava ali escondidinha em uma livraria de aeroporto e, admito, nunca havia ouvido falar sobre sua existência, tampouco com relação ao autor. Mas o livro é deleite puro, reconstruindo todo o século XIX sob a ótica político-econômica, e que acabou culminando na proclamação da República brasileira. Figuras pouco lembradas por nossos professores, como Conde D’eu e Princesa Isabel (que conhecemos muito superficialmente e apenas pela questão da Lei Áurea), aparecem com toda a relevância que lhes é devida nos livros didáticos.

5. Sobre Política (sem ser maçante): O Nobre Deputado, do maranhense Marlon Reis, é daqueles livros que você lê de uma só tacada. O juiz de Direito e autor da obra transforma em ficção a dura e triste realidade de várias entrevistas com políticos brasileiros, dando vida ao caricato deputado federal Cândido Peçanha. Propinas, agiotagem, lavagem de dinheiro: tudo passado a limpo, explicando o esgoto da política nacional – mas sem perder o bom humor.

6. Biografia (porreta!): Rita Lee – Uma Autobiografia, a Rainha do Rock Brasileiro escancara sua vida dentro e fora dos palcos, detalha sua “pirações”, exala seu rancor com os Mutantes, passa a limpo sua vida de estudante classe média em São Paulo à maturidade como mãe, avó e, acima de tudo, artista.

Bora pra livraria?