A impotência sexual, um dos maiores inimigos do homem, ainda é vista como tabu por muitos, que se recusam a assumir o problema e fogem do assunto e, consequentemente, do tratamento. Porém, a disfunção erétil é um problema mais comum do que se imagina. Uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade da Universidade de São Paulo (USP) mostra que 70% dos pacientes com disfunção não pensam nem em buscar ajuda com um especialista.
Estudos recentes revelam que entre 40 e 46% dos brasileiros apresentam algum grau de disfunção erétil. Apenas 20% dos que sofrem com disfunção não obtêm resultados com tratamentos. Já as causas da disfunção podem variar entre orgânicas, na qual ela é ocasionada por lesões nas artérias, veias e nervos ou pelo uso de drogas, bebidas alcoólicas e cigarros; ou psicogênicas, na qual a impotência acontece pelo excesso de ansiedade, estresse e alto nível de adrenalina, que fecham os vasos sanguíneos e impedem a circulação do sangue.
Porém, alguns sintomas já podem indicar a disfunção, tais como problemas em conseguir alcançar ou manter a ereção pelo menos uma entre quatro vezes em que se tenta manter relações sexuais, ereções difíceis pela manhã, levar mais tempo do que o normal para se ter uma ereção, perda de ereção em certas posições ou ao colocar o preservativo e alcançar o orgasmo ou ejacular muito rapidamente.
Os medicamentos disponíveis para tratar a disfunção erétil revolucionaram a história do tratamento da doença. Hoje também existem injeções intracavernosas e próteses penianas (substituição do mecanismo de ereção natural do corpo por um sistema de ereção artificial). Muitos homens que sofrem de disfunção erétil são afetados psicologicamente, mesmo que a causa seja de origem física. Por isso, o aconselhamento psicoterápico pode ajudar.
Estudos comparativos mostram que os implantes tem índices de satisfação acima dos outros tratamentos, inclusive em casos mais complexos como o de câncer na próstata. Cerca de 93% dos pacientes com implantes estão moderadamente ou totalmente satisfeitos, já aproximadamente 51% dos pacientes que utilizam tratamentos via oral estão parcialmente ou totalmente satisfeitos e 40% dos pacientes com auto-aplicações estão moderadamente ou totalmente satisfeitos.
Segundo o Dr. Carlos Araújo, médico especializado no implante de próteses penianas, o preconceito ainda é o maior inimigo. “A vergonha afasta os pacientes dos tratamentos e impede que eles tenham acesso aos medicamentos ou até mesmo às cirurgias que podem reverter o caso, se necessário”, afirma o médico.
“Muitos homens se acostumam com a doença e acham que os remédios que provocam a ereção bastam para resolver o problema quando, muitas vezes, eles apenas mascaram. Ao decidir lidar com a disfunção, a qualidade de vida do homem já melhora. Hoje os tratamentos são muito eficientes, até mesmo para casos mais avançados como os de pacientes que passaram por problemas na próstata e precisaram de intervenção cirúrgica”, conclui o andrologista.
Quer saber como resolver esse problema? Confira aqui.
Quer saber como resolver esse problema? Confira aqui.
Sobre Luis Carvalho
Nerd full time, viciado em literatura, HQs, games, filmes e séries, descobriu o amor pelo jornalismo ao perceber que não sabia fazer contas.
[+] Artigos de Luis Carvalho
Nerd full time, viciado em literatura, HQs, games, filmes e séries, descobriu o amor pelo jornalismo ao perceber que não sabia fazer contas.
[+] Artigos de Luis Carvalho