O Centro de Referência em Saúde do Homem, maior serviço público de urologia do Estado de São Paulo, divulgou estudo alertando homens saudáveis sobre o consumo inadequado de estimulantes sexuais alegando que em indivíduos normais a medicação não gera mudanças no desempenho não deixando o pênis mais rígido que o habitual. Um em cada cinco homens usa esse tipo de comprimido.
O levantamento feito no laboratório também alerta para os perigos desconhecido pela grande maioria, esse tipo de remédio causa dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias, visão dupla e, em casos mais severos, até cegueira. Pacientes cardiopatas também não podem ingerir este tipo de medicamento, considerado um vasodilatador, principalmente sem supervisão médica. Somente o especialista pode diagnosticar a necessidade de uso e, ainda, o melhor método, conforme critérios como idade, histórico familiar e condição financeira.
Entre os efeitos colaterais, também há risco de dependência psicológica. Segundo pesquisas, o tempo médio de uma relação é de 15 a 20 minutos. Saber disso é um dos primeiros passos para que o casal consiga diminuir as suas próprias expectativas.
O desejo de melhorar o desempenho sexual leva jovens de 20 a 35 anos a utilizarem medicamentos para disfunção erétil de maneira irregular. O ambulatório de sexualidade do Centro de Referência em Saúde do Homem atende mais de 300 homens por mês com problemas sexuais e cerca de 20% deste total afirmam já ter feito o uso de estimulantes sexuais, pelo menos uma vez, sem prescrição médica.