Sadomasoquismo, o que você não sabe sobre a prática Mais do que sexo com dor, o sadomasoquismo reflete quem gosta de se impor no relacionamento gplus
   

Sadomasoquismo, o que você não sabe sobre a prática

Mais do que sexo com dor, o sadomasoquismo reflete quem gosta de se impor no relacionamento

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Cada louco com a sua mania, o clichê é muito bem vindo no que se refere às práticas sexuais. Embora algumas pareçam descabidas para a grande maioria, todas as possibilidades eróticas revelam prazer.

O sadomasoquismo choca. “Como alguém pode gostar de apanhar até desmaiar para satisfazer a si próprio ou somente para realizar o desejo do outro?”. Muitas pessoas questionam isso como foco central da prática sexual que é conduzida pela agressividade do casal. 

Nem sempre tudo que se fala sobre sadomasoquismo é real. Saiba quais são os pontos que mapeiam esse tipo de relação sexual:
  • O sadomasoquismo une duas tendências sexuais: o sadismo e o masoquismo. Os termos foram criados pelo psiquiatra austríaco Richard Freiherr von Krafft-Ebing no livro 'Psychopathia Sexualis', de 1886. A palavra sadismo foi inspirada no Marquês de Sade, escritor francês que libertino que publicou vários livros com referências a práticas sexuais baseadas no sofrimento alheio. 
  • O sadomasoquismo representa o casal, composto por um sádico, que gosta de provocar sofrimento; e um masoquista, que desfruta do prazer de sentir a dor.
  • O sadomasoquista não pode ser considerado um psicopata. Ele pode ser agressivo na cama e calmo fora dela.
  • Mais do que proporcionar a dor física, o sadomasoquista sente necessidade de sofrer para agradar o outro.
  • Durante o sexo entre sadomasoquistas, o cortisol (hormônio relacionado ao estresse) dos submissos cai bastante, nesse momento, a sensação de dor vira prazer. Além disso, a dopamina (neurotransmissor relacionado ao prazer) é liberada com estímulos causados pela dor.
  • Influências: O comportamento sádico ou o masoquista não depende de fatores genéticos, mas pode ser influenciado pelo ambiente familiar até os seis anos de idade. Pais agressivos e chantagistas reforçam esses traços nas crianças que podem desenvolvê-los no futuro dentro de um relacionamento a dois.

  • O casal que curte a prática não é agressivo fora da cama e as atitudes não devem ser consideradas violentas, pois na verdade essas formas de prazer estão associadas à dor e humilhação, desde a dominação e submissão, até as ações com dores ou punições físicas.
  • Bondage é o nome da técnica em que o submisso é amarrado.
  • Sadomasoquistas praticantes de longa data costumam ser adeptos de asfixia sexual, quando o parceiro chega ao orgasmo, o mesmo é sufocado com um saco. O objetivo é sentir prazer com o sofrimento do outro.
  • Spanking é uma das práticas mais comuns entre os sadomasoquistas, consiste em bater no outro com palmatória e outros objetos.
  • Kit de objetos: Os verdadeiros praticantes têm uma mala com uma série de objetos que tornam a “atividade” mais completa, salto agulha, velas para provocar queimaduras, pregadores para os mamilos, pênis e clitóris, algemas, roupas de couro coladas para definir o corpo, cordas, cadeados, fitas adesivas e tachas pontiagudas são s elementos que não podem faltar.
  • Alguns sadomasoquistas têm fissura pela inserção de objetos no ânus.