Audi Experience Convidado pela Audi, nosso repórter foi experimentar a sensação de pilotar um R8 GT Spider pisando fundo no acelerador gplus
   

Audi Experience

Convidado pela Audi, nosso repórter foi experimentar a sensação de pilotar um R8 GT Spider pisando fundo no acelerador

Confira Também

R$ 1,2 milhão. Esse é o valor para colocar um Audi R8 GT Spyder dentro da sua garagem. Porém, quem foi ao Audi Experience teve a oportunidade de acelerar os 560 cavalos dessa máquina sem pagar nem a gasolina. “Eu ainda não consigo descrever o ‘coice’ desse carro quando a gente pisa no acelerador”, falou o design gráfico e publicitário Douglas Lastri, que também andou na fera.

Trata-se do carro mais rápido em produção pela Audi na atualidade. O carro, que compartilha o projeto do R8, porém com uma pegada mais apimentada, traz para as ruas toda a esportividade de um veículo de pista, quando o botão “Sport” está pressionado, porém, com o carro no modo “Automatic”, toda a potência é abrandada e o carro passa a ser excelente para o uso urbano. “Esses dois módulos de direção foram a saída encontrada pelos engenheiros da Audi para o carro não ficar o tempo todo seco, como um carro de pista. Assim o motorista escolhe quando quer andar com um carro mais ‘arisco’ ou quando quer o mais confortável. Exclusivo, apenas 333 unidades foram produzidas, sendo duas destinadas ao mercado brasileiro”, explicou Lothar Werninghaus consultor técnico da Audi.

Para quem vive uma realidade bastante diferente dos felizes proprietários de um R8, a sensação de dirigir esse carro, realmente é indescritível. A primeira marcha faz o V10 berrar e, junto com o rugido, o coração dispara, talvez esse seja o único momento em que você consiga “tirar um racha” com o R8: seu coração a 140 batimentos e o motor a 7 mil rotações. A segunda entra macio, com carro ainda no modo automático. O supervisor da Audi, que vai no banco do passageiro, dá uma risadinha e diz, sarcástico: “Vai devagar por aqui, quando eu disser, você acelera, combinado?”. Sim, combinado. Já me daria por satisfeito se tivesse que desembarcar ali mesmo. Seguimos na avenida Olavo Fontoura com o carro mansinho, como se fosse “só mais um”, chegamos à praça Campos de Bagatelle mantendo a direita, direita novamente e pegamos a Marginal Tietê, atravancada pelo trânsito. De um minuto para o outro você se sente como um animal no zoológico. Todos os olhares se voltam para você. Todos querem andar num R8 GT.

Pouco à frente, o supervisor da Audi deu o aviso “Se mantenha à direita que vamos pegar a ‘marginalzinha’, onde é a reta da Indy São Paulo 500”. Como quem não quer nada, ele apertou o botão logo atrás da alavanca de câmbio, no painel apareceu “Sport” e ele disse “Agora o câmbio está na sua mão. Quando o trânsito abrir, se você quiser, pode pisar”... Foram os últimos segundos dos olhares sobre o conversível. O carro estava em terceira marcha e o pé foi lá no fundo. 180 Km/h brincando e a via, sem transito, acabou. Direita novamente e, mais uma vez, entrada à direita, de volta para o hotel onde os carros estavam expostos. A sensação de acelerar um carro, com todo aquele tamanho e sentir ele responder como se tivesse a agilidade de uma moto é, realmente, indescritível. É um coice que faz suas costas colarem no banco e seu coração querer um espacinho dentro do pulmão, tamanha a é potência. Triste é chegar ao hotel, parar o carro e olhar para o lado, com o bom e velho – literalmente velho e nem tão bom assim – Citroën Xsara 1999 1.8 à minha espera.