Chevrolet Trailblazer Nova geração da Blazer é apresentada com duas opções de motorização, muito luxo e conforto a R$ 145.450 gplus
   

Chevrolet Trailblazer

Nova geração da Blazer é apresentada com duas opções de motorização, muito luxo e conforto a R$ 145.450

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A Blazer foi um dos carros da Chevrolet que marcou época. Assim como no passado fez o Omega, ou antes dele, o Opala; na década de 1990, quando a Blazer foi apresentada baseada no projeto da pick-up S10, era um sonho de consumo para muita gente. Com design bastante arrojado para a época e trazendo consigo conforto sem a caçamba, ou seja, um carro fechado (assim como foi a Veraneio, que também fez sucesso na década de 1970), e todo o pacote tecnológico da época, a Blazer garantiu seu uso de diversos modos diferentes, desde o “carrão de luxo”, com a versão Blazer Executive até o uso militar, com o policiamento de ruas e rodovias empurrado pelo motor 4.3 V6, um dos mais potentes de seu tempo. 

Os anos passaram, a tecnologia da Blazer ficou obsoleta, o design deixou de ser tão atraente, o preço da manutenção dos modelos usados cada vez mais caro e uma das coqueluches da Chevrolet foi perdendo espaço no cada vez mais concorrido mercado de SUV. A crítica cada vez mais pedia um novo modelo do carro, e os fãs também. E, para retomar a liderança, a montadora resolveu que era hora de mudar, mas não somente um facelift. Mudou tudo! 

A primeira geração da nova Trailblazer não vem com diversos pacotes de acabamento ou opcionais. Ela chega na versão topo de linha, chamada pela montadora de LTZ. Assim como sua predecessora, ela foi montada a partir do desenho da S10, sob o mesmo chassi, mas traz algumas modificações. É um carro mais luxuoso e isso se deve mesmo por não ter versões “básicas”. Ela já sai de fábrica com bancos em couro com ajustes elétricos, ar-condicionado digital, conjunto de airbags frontais de nas colunas, do tipo cortina e rodas de 18 polegadas em alumínio. Seguindo o exemplo da Toyota com a Hilux e SW4, a Blazer apresenta características diferentes na dianteira, com leves mudanças no para-choque dianteiro e lanternas, mas, além disso, não há diferenças até a coluna central dos dois modelos. Por dentro, ambos também se assemelham, mas o acabamento do SUV é mais requintado do que o da pick-up, vez que imagina-se o uso da S10 a trabalho e da Trailblazer apenas para passeio e uso cotidiano.

Destaque para a terceira fileira de bancos do carro, capaz de levar dois ocupantes (preferencialmente crianças pelo espaço reduzido). Com os assentos levantados, o porta-malas da Trailblazer diminuiu, sobram apenas 235 litros para carga. Com essa fileira abaixada, ou seja, com o carro configurado para cinco ocupantes, o porta-malas “cresce” para 878 litros. A segunda fileira de bancos também é reclinável, caso a carga seja grande. Se o carro estiver configurado apenas para levar o motorista e um passageiro na frente, com as outras duas fileiras de bancos reclinados, a capacidade de carga vai para 1830 litros.

Apesar de ser apenas na versão LTZ, a Trailblazer pode receber duas motorizações, ambas são montadas exclusivamente num câmbio automático de seis velocidades: a primeira delas é a gasolina, um V6 de 3.6 litros VVT com comando variável (novidade na linha GM) que gera 239 cavalos e chega custando R$ 145.450. A segunda versão, mais cara, é o propulsor 2.8 litros CTDI a diesel (compartilhado com a S10), esse motor entrega 180 cavalos e custa R$ 175.450 (R$ 30 mil há mais do que a versão a gasolina). Esses valores fazem da Chevrolet Trailblazer o carro mais caro produzido no Brasil. Ambas as versões também oferecem sistema de tração 4x2 e 4x4 High/Low acionado eletronicamente "Shift on the Fly" por meio de um seletor no painel, que dispensa alavanca e permite trocas com o carro em movimento.

A Chevrolet espera vender entre 350 e 400 unidades do Trailblazer por mês, para isso, a suspensão do carro foi alterada. Quando Blazer, havia uma forte crítica sobre sua “suspensão flutuante”, que pulava demais e dava certa insegurança em curvas de alta velocidade, o novo modelo surpreendeu. Os engenheiros deixaram o feixe de molas para a pick-up e adotaram molas helicoidais five link, que prometem cumprir bem a tarefa de melhorar a estabilidade do modelo. Até o momento a montadora descarta novas versões de acabamento, assim como o uso do motor 2.4, já adotado na Captiva, pois a Trailblazer é pesada, pesa 2.608 Kg e um motor mais “modesto” pode comprometer seu desempenho.